Alter do Chão
Planejando sua viagem a ALTER DO CHÃO
A vila balneária de Alter do Chão tem atraído, cada vez mais, visitantes nacionais e estrangeiros. Por que este sucesso? Porque Alter do Chão é diferente de qualquer outro lugar da Amazônia… e do mundo! Imagine praias de areias brancas e finas, águas cristalinas que lembram o mar do Caribe, todas emolduradas pelo verde intenso da selva. Cada dia que passamos em Alter, como é carinhosamente chamada por todos, encontramos um novo motivo para celebrar sua existência e ressaltarmos a importância de sua preservação. O jornal inglês The Guardian foi quem ajudou a torná-la famosa depois de publicar uma matéria dizendo: “A melhor praia do Brasil não está no Rio de Janeiro ou no ensolarado Nordeste deste país. Está às margens de um rio, no coração da selva amazônica“. Além de tê-la destacado entre as belíssimas praias brasileiras, também a premiou como “A melhor praia de água doce do mundo“.
Alter do Chão é cercada pelos rios de água doce Tapajós e Arapiuns. O visual, combinado às águas claras do Tapajós, rendeu a Alter do Chão o apelido de “Caribe amazônico”. Pode soar exagerado, mas você compreenderá facilmente após mergulhar nas calmas e quentes águas do rio, pisar nas areias fofas de suas praias, admirar o pôr do sol e contemplar o luar deste fantástico lugar. Lamentamos que Alter do chão seja um destino turístico não visitado por muitos brasileiros, até mesmo por aqueles que têm o hábito de viajar. Há muita verdade nos versos de Aldir Blanc e Maurício Tapajós, em sua canção Querelas do Brasil, imortalizada por Elis Regina: “O Brazil não conhece o Brasil / O Brasil nunca foi ao Brazil”.
A vila nos surpreendeu e temos certeza que fará o mesmo com você. Nossa viagem aconteceu no período da seca, em cinco dias e no final de outubro. Temos planos para retornar a este lugar maravilhoso na estação das chuvas, de forma a conhecer uma outra Alter do Chão.
Casal VisiteiGostei
Neste post, você encontrará os seguintes tópicos:
• Sobre Alter do Chão
• Dicas de viagem: O que fazer em Alter do Chão
• Quando ir a Alter do Chão / Melhor época para visitar
• Hospedagem
• Eletricidade e tomadas
• Transporte
• Saúde
• Segurança
• Alimentação
• Souvenirs
SOBRE ALTER DO CHÃO
Alter do Chão é uma pequena vila de 7 mil habitantes, no estado do Pará, no coração da Amazônia, a 560 km de Manaus, 720 km de Belém e a 38 km de sua cidade carro da cidade de Santarém, seu município administrativo. Habitada originalmente pelos índios Boraris, a região de Alter do Chão viu os primeiros portugueses chegarem ali há quase 400 anos, em 1626. Pouco mais de 100 anos depois, em 1758, os europeus batizaram o lugar em homenagem a uma vila no interior de Portugal, também chamada Alter do Chão. Nos séculos XVII e XVIII, jesuítas organizaram algumas missões religiosas para catequizar o povo indígena que ali vivia. Até o século XVIII, os índios eram a maior parte da população de Alter do Chão. Já no século XX, durante o Ciclo da Borracha, que atraiu até Henry Ford para a Amazônia, Alter do Chão foi rota para o transporte do látex que vinha de Fordlândia e Belterra, cidades fundadas pelo empresário americano para a extração de látex das seringueiras. Foi só a partir da década de 1990 que o potencial turístico deste distrito de Santarém passou a ser reconhecido e explorado. Alter está ligada de forma íntima a diversas comunidades tradicionais do entorno, sejam elas ribeirinhas, quilombolas ou indígenas.
Leva o nome da vila o maior aquífero do mundo. A importância do Aquífero Alter do Chão vem se tornando cada vez maior em função de recentes descobertas científicas que comprovaram ser esse o maior aquífero do mundo no quesito “volume de reserva de água”. Localizado sob os estados do Pará, Amapá e Amazonas, ele armazena 162.520 km³ de água. A quantidade é equivalente a 150 quatrilhões de litros e poderia abastecer toda a população do planeta durante 250 anos. Atualmente, ele fornece água apenas para cidades vizinhas, como Manaus e Santarém.
DICAS DE VIAGEM ALTER DO CHÃO
O QUE FAZER EM ALTER DO CHÃO
Sem pagar nada a mais por isso, faça suas reservas através de nossos links. Apoie este blog.
Você não precisará de uma agência de turismo para fazer seus passeios em Alter do Chão e arredores. Você poderá fazer por conta própria as seguintes atrações: Ilha do Amor e Serra da Piraoca. Já nos passeios Igarapé do Macaco, Pindobal, FLONA, Ponta do Muretá, Canal do Jari, Jardim de Vitórias-Régias, Casa do Saulo, Ponta de Pedras e Ponta do Cururu você necessitará de alguém que o transporte em uma lancha de alumínio, a famosa “voadeira“. Este profissional, que tem por função pilotar a lancha, conduzir e orientar seus clientes, é o Guia Regional de Turismo, popularmente chamado de “condutor“.
A maneira mais comum de contratar um condutor, é ir até o calçadão e negociar na Associação de Turismo Fluvial de Alter do Chão. No entanto, você poderá ganhar tempo contratando o condutor da nossa confiança, o Romário (93) 99136-2778 (fone+whatsapp). Ele nos guiou em diversas atrações no rio Tapajós e ficamos super satisfeitos com os trabalhos dele. O Romário aceita cartão de crédito. Acatando a dica dada por ele, compramos nossas bebidas e o gelo numa distribuidora e levamos, em nossos passeios, na caixa térmica da lancha. O que sobrava, completávamos no dia seguinte com um novo gelo e mais bebidas. Economizamos e tivemos, a todo instante, água, cerveja e refrigerante gelados, nas praias e durante os trajetos.
Eis o roteiro que sugerimos para uma estada de cinco dias na estação seca de Alter do Chão:
1° dia) Ilha do Amor + Serra da Piraoca
2° dia) Igarapé do Macaco + Praia do Pindobal
3° dia) Floresta Nacional do Tapajós + Ponta do Muretá
4° dia) Canal do Jari + Vitórias-Régias + Casa do Saulo + Ponta de Pedras + Ponta do Cururu
5° dia) Ilha do Amor / Santarém
PRAÇA DA MATRIZ – À noite, a Praça Sete de Setembro, ou Praça da Matriz, como é mais conhecida, se torna o “centro nervoso” de Alter do Chão. Assim é a Praça da Matriz: cercada por barracas de doces e salgados, lojinhas de artesanato, bares e restaurantes, que fervem na alta temporada. A praça tem ainda um palco que recebe apresentações musicais e circenses. Um ponto turístico que você certamente conhecerá, pois ela é caminho de onde partem e chegam todos os barcos de Alter. Ela não figura no roteiro que sugerimos porque cremos que você ainda deverá frequentar este ponto turístico todas as noites que estiver na vila.
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ILHA DO AMOR – A principal atração turística da vila está localizada bem em frente ao calçadão. A Ilha do Amor, cartão-postal de Alter do Chão, é um banco de areia que fica entre o Lago Verde e o Rio Tapajós. Nos meses mais secos, tal como na época em que visitamos Alter, dá para chegar andando à chamada ilha, cruzando as águas a pé. Se for atravessar as águas caminhando e estiver descalço, tome cuidado para não pisar em nenhum caco de vidro. Localizando algum objeto cortante ou perfurante, retire-o do rio.
No resto do ano, com a subida das águas, é preciso recorrer a barquinhos chamados catraias, que fazem a micro travessia em poucos minutos. A procura por este serviço é tão grande que há até uma associação destes profissionais em Alter. O preço deste transporte é tabelado e rigorosamente seguido pelos os catraieiros, que é como são chamados.
A faixa de 10 km areia branquinha abriga inúmeros quiosques que servem petiscos e peixes regionais. Você pode se sentar em uma das barracas e curtir a praia e um pôr do sol com mesa e cadeira nas águas mornas do rio. Aos domingos e feriados da estação seca, é comum esta praia ficar cheia de gente. Fora destes dias, a Ilha do Amor é bastante calma e você pode nela relaxar bebendo uma cerveja gelada. Pagamento em dinheiro nos quiosques, barracas e vendedores ambulantes.
Pela sua beleza e também por ser a praia mais próxima da vila, a Ilha do Amor é, disparadamente, a preferida dos banhistas e a mais frequentada de Alter. Ela não é a ideal para quem curte uma prainha sossegada. No entanto, quem gosta de esporte e aventura pode alugar um caiaque, jet ski, prancha à vela (windsurf) ou andar de banana boat.
Muito cuidado quando for tomar banho no Tapajós ou em suas lagoas. Acontece que, principalmente no período da seca, aumenta a incidência de arraias (ou raias) nas margens dos rios amazônicos. São muitos os acidentes com arraias e a ferroada deste peixe é bastante dolorosa! Antes de entrar no rio, certifique-se de que não há nenhuma arraia escondida sob a areia. O segredo para não se ter problemas com elas é fazer algum barulho para afugentá-las. Os nativos aconselham entrar na água vagarosamente e arrastando os pés. Outra maneira é usar um pedaço de pau e ir tocando o chão à frente de onde você pisará. Com medo, elas abandonam o local, evitando o confronto. Saiba mais sobre arraias no rio Tapajós: http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2013/11/sem-saber-do-perigo-turistas-sao-maiores-vitimas-das-arraias.html.
SERRA DA PIRAOCA – Para uma visão privilegiada, e em 360º, da região, vale subir até o alto da Serra da Piraoca (ou Serra da Piroca). Para chegar ao começo da trilha, é preciso caminhar toda extensão da Ilha do Amor pelo lado esquerdo. Em determinado momento, bem onde acabam os quiosques, você verá uma placa indicando o início do percurso. Quando encontrar a entrada, todo o resto do caminho será bem sinalizado e aí você só deverá seguir as placas. Você não precisa necessariamente ir com um guia, mas também existe esta possibilidade, caso se sinta mais seguro. A maior parte da trilha é plana e de areia, mas o trecho final é de subida íngreme e com muitas pedras. Tão bom quanto visitar novos lugares é fazer novas amizades. No início da trilha, conhecemos um casal de Fortaleza e, de lá pra cá, nos comunicamos sempre. Muito legal!
Do topo do morro, é possível ver a vila, a Ilha do Amor, o rio Tapajós, o Lago Verde, a Ponta do Cururu e outras belezas do lugar. De lá, você vai conseguir entender a imensidão da beleza do nosso Brasil e o capricho e poder das mãos do nosso Criador.
O ideal é fazer esta trilha logo no início da manhã ou, então, no final da tarde, que são os dois horários do dia que o sol dá uma trégua. Se você for à tardinha, será agraciado com um maravilhoso pôr do sol. O único problema da segunda opção é a volta, uma vez que escurecendo fica mais difícil caminhar e até mesmo localizar o caminho da vila. Para a nossa sorte, o casal que conhecemos portava uma mini lanterna, o que nos ajudou bastante. Terminada a caminhada, já era noite. Paramos na praia Ilha do Amor e ficamos, juntamente com o casal de Fortaleza, por 1 hora se banhando no Tapajós e conversando sobre Alter do Chão. Memorável.
Dificuldade da trilha: Moderada
Distância aproximada: 2 km
Duração: 1 hora
Diferença de altitude: 110 metros
CARIMBÓ – Todas as quintas-feiras, numa atmosfera vibrante, acontece o maior evento cultural de Alter do Chão, a Quinta do Mestre. Trata-se de uma iniciativa do Movimento de Carimbó do Oeste do Pará, que promove apresentações com vivências e comidas típicas do mais puro carimbó paraense. Carimbó é uma dança típica indígena, muito forte e significativa neste estado. O ritmo é uma espécie de batuque, e pra dançar tem que estar descalço, os homens geralmente com calça branca e as mulheres com longas saias rodadas. É quase que um ritual. Estando você em Alter, não deixe de ir a um Carimbó. A entrada na Quinta de Mestre é gratuita e sempre a partir das 20h30. Todas as sextas-feiras, é dia de Canto do Chorinho, no bar da Dona Glória. O grupo toca sambas e música brasileira instrumental e a rua fecha de tanta gente que aparece para cantar e dançar. Também gratuito.
IGARAPÉ DO MACACO – Estando nós na Ilha do Amor, fechamos o nosso primeiro passeio de lancha, o igarapé do Macaco. Este igarapé é um dos vários canais que abastece o lago verde do rio Tapajós. Sua paisagem é completamente diferente, com nascentes de águas cristalinas e plantas subaquáticas. Indo na seca, o condutor o levará até o igarapé, estacionará a lancha e, a partir daí, será iniciada uma bonita e gostosa caminhada pela trilha do riacho. Durante o percurso, há várias paradas para os visitantes tomarem um refrescante banho nas águas do igarapé. Por encontrar-se próximo da vila, esta atração é mais rápida e barata do que as outras também feitas com lancha.
Junto às águas deste igarapé, há pessoas que vivem alternativamente, é a Comunidade do Macaco. Lá, residem algumas famílias que adotam a permacultura. Trata-se de uma forma de manejar os recursos naturais para a agricultura, priorizando a sustentabilidade, o equilíbrio e a harmonia com a natureza. Eles trabalham com turismo alternativo e consciente, arte e bioconstrução. Todos que passam por lá contribuem com a construção da comunidade e o visitante pode participar de vivências em meio à floresta. Não se espante se encontrar pessoas nuas ao visitar esta comunidade, é uma prática comum de algum de seus membros. Como estávamos com pouco tempo, não foi possível conhecer este espaço alternativo. Antes de fechar com o condutor, verifique se uma visita à comunidade do Macaco fará ou não parte do passeio.
PRAIA DO PINDOBAL – Localizada no município de Belterra, a 8,5 km de Alter do Chão, Pindobal é uma das praias mais bonitas da região. Por se tratar de um ponto de parada de diversos passeios, Pindobal acaba quase sempre ficando lotada, sobretudo na hora do almoço e aos finais de semana. A infraestrutura atende aos turistas com restaurantes, quiosques e bangalôs, além da possibilidade de alugar caiaques e stand up paddle.
FLONA (Floresta Nacional do Tapajós) – Além de suas famosas praias, o que faz de Alter do Chão um destino notável é o fato de ser uma base ideal para uma experiência amazônica perfeita na vizinha Floresta Nacional do Tapajós. Se você estiver em Alter e nunca tiver visitado a selva amazônica, não poderá perder a oportunidade de caminhar por árvores gigantescas, cipós, flores e pássaros cantando. Trata-se de um ecoturismo de base comunitária e um dos poucos parques nacionais da Amazônia com fácil acesso a partir de um centro urbano. Você pode chegar à Floresta Nacional do Tapajós, popularmente chamada de FLONA, de barco, carro ou ônibus. Escolhemos a primeira opção de transporte, que é a mais adotada pelos visitantes. No dia anterior ao passeio à FLONA, quando você combinar com o condutor da lancha, este já se encarregará de ligar na comunidade, agendar a visita e reservar os serviços de um guia nativo.
Bem cedinho, sob o comando do condutor Romário, partimos rumo à comunidade Maguari. Nossa viagem pelo rio Tapajós durou 1 hora e foi super agradável. No caminho, passamos por várias praias praticamente desertas. Também não deixamos de admirar a imensidão do Tapajós, que mais parece um mar. Em seus últimos 100 km, antes de desaguar no rio Amazonas, o rio Tapajós chega a medir 20 km de uma margem a outra. Sua extensão mede 1900 km.
As principais comunidades ribeirinhas que lhe permitem adentrar a floresta e percorrer trilha para conhecer uma árvore da espécie sumaúma (ou samaúna) são: a Maguari e a Jamaraquá, ambas vizinhas e ligadas ao município de Belterra. Cada trilha possui suas particularidades. O Romário explicou a diferença entre as duas trilhas e nos permitiu que escolhêssemos qual gostaríamos e suportaríamos fazer.
Por volta das 9h, chegamos à comunidade Maguari, onde um guia já aguardava para nos conduzir à trilha que nos levaria a Vovó Sumaúma, a Vovozona. Ela passou a ser assim chamada pelo fato de ser a sumaúma mais velha da região. O passeio da FLONA exige a presença de um guia credenciado pelo ICMBio. Para garantir que o beneficio seja compartilhado com as famílias envolvidas na atividade, todos os guias pertencem à comunidade e trabalham sob o esquema de rodízio. Eles são treinados em sobrevivência na selva e possuem bastante conhecimento sobre as plantas existentes na trilha. Tanto em Maguari como em Jamaraquá, o valor pelos serviços é de R$ 100,00, por grupo de até cinco pessoas.
Recomendamos ir com boné ou chapéu, vestindo roupas leves e calçando um par de tênis confortável. Use protetor solar. Leve água para hidratar e refrescar a caminhada.
A maior parte do percurso é de sombra, mas a umidade da vegetação densa e o calor intenso do Norte do país deixa o ambiente abafado. Com a caminhada, transpirávamos feito tampa de marmita! Contudo, nada tirava de nós o desejo de explorar a floresta intocada e ver de perto a gigantesca e milenar Vovó Sumaúma.
Durante o trajeto, nosso guia nos ensinou muito sobre a FLONA, pois é um profundo conhecedor das riquezas e encantos da floresta. Explicava sobre cada espécie de planta que víamos, seu uso comercial e medicinal. Cipós que ajudam a curar inflamações, casca da faveira que elimina a dor de cabeça e tantos outros detalhes de cada cantinho da floresta. Conhecemos uma espécie de formiga que serve de repelente natural para outros insetos, principalmente pernilongos/muriçocas e borrachudos. Tocamos em aroeiras, castanheiras, embaúbas, seringueiras, andirobas, timboranas, carapanaúbas, açaizeiros, lacres vermelhos, jatobás e tauaris, árvore usada em rituais indígenas. Os cheiros da floresta também são muitos e gostosos.
Para decepção de muitos, a FLONA e o restante da floresta amazônica não são lugares que se vê animais com facilidade, exceto aves e bem poucos macacos. Entre plantas e árvores de copas gigantes, a bicharada se concentra mesmo nos pontos mais elevados (e escondidos) da floresta. Durante a trilha da sumaúma, é mais fácil dar de frente com a Curupira do que com uma onça pintada.
Em determinado momento da trilha, o guia dirigiu-se a uma timborana, puxou o facão preso à calça e começou a dar golpes na sapopema, como é chamada cada uma das grossas raízes ao redor do tronco, de forma a demonstrar os antigos meios de comunicação na floresta. O som forte propagou-se pela mata. Houve até um pássaro, o paquerador, que respondeu em algumas vezes que o barulho foi feito.
A caminhada para ver a Vovó Sumaúma de 45 metros de altura (prédio de 15 andares) é puxada e exige disposição. Por conta disso, condutores de Santarém e Alter do Chão costumam oferecer somente a trilha da comunidade Jamaraquá, que possui 6 km a menos e com um exemplar menor de sumaúma. Acreditamos que o esforço compensa e que nenhuma delas se compara à sumaúma gigante da comunidade Maguari. A sumaúma é conhecida pelos indígenas como a “árvore da vida“.
Quem quiser ter um contato mais próximo com a floresta e as comunidades locais poderá investir em um passeio com pernoite. O acampamento pode ser em meio à mata ou à beira do Rio Tapajós.
PONTA DO MURETÁ – Após percorrer uma trilha na FLONA, nada melhor do que parar numa praia deserta, tomar um banho de rio e relaxar assistindo a um lindo pôr do sol dourado. Para que isto aconteça, seu condutor precisa fazer uma parada na praia da Ponta do Muretá. Ponta do Muretá consiste de uma faixa de areia no formato de triângulo, margeada por um trecho de águas quentes e calmas do rio Tapajós. Sem barracas e multidões, esta rústica praia acaba se tornando especial para todos os que a conhecem.
CANAL DO JARI – O Canal do Jari é um canal fluvial que liga o rio Amazonas ao rio Tapajós. Na época da seca, a largura do canal varia entre 50 e 100 metros, enquanto sua extensão é de 17 km. Este braço estreito do rio Amazonas é o lugar perfeito para conhecer a flora e a fauna da região. É possível ver garças, jacarés, lagartos, papagaios, gaviões e, se tiver sorte, até botos! Por ser uma região bem remota e de difícil acesso, a única forma de se chegar lá é de barco. Navegando por 2 horas, nosso barco foi margeando as praias de Alter do Chão até o ponto exato de atravessar, de um lado a outro, o rio Tapajós. Pouco antes do Tapajós desaguar no Rio Amazonas, uma última porção de terra divide estes dois rios. É exatamente neste lugar que fica o Canal do Jari. Deste ponto do trajeto, dá pra avistar a cidade de Santarém.
Comprido e bastante estreito, mas o suficiente para que as águas do Amazonas escapem até o outro lado. De um lado, após uma linha de terra, está o Rio Arapiuns, que deságua no Tapajós. Do outro lado, o próprio rio Tapajós. Na estação seca dá pra ver bem os limites de cada um. Ao entrarmos no canal, já havia um senhor nos esperando com a sua canoa, de forma a levar-nos ao principal ponto turístico do passeio, o Jardim de Vitórias-régias. Uma vez em sua canoa, fomos contemplando a bela paisagem, os animais e as tradicionais casas de palafita que as comunidades ribeirinhas constroem por conta da estação das chuvas.
JARDIM DE VITÓRIAS-RÉGIAS – Percorridos alguns minutos pelo Canal do Jari, chegamos à casa da Dona Dulce, a proprietária de um dos pontos turísticos mais visitados na região, o Jardim de Vitórias-Régias. Há alguns anos, esta paraense abriu as portas da sua casa para receber pessoas que desejam ver de perto uma vitória-régia. De forma que os visitantes possam conhecer verdadeiramente aquela que é a planta símbolo da Amazônia, a anfitriã monta uma mesa farta, com doces e salgados preparados com vitórias-régias. A entrada para o jardim custa R$ 20,00 e a participação no “rodízio” R$ 25,00, ambos os preços por pessoa.
CASA DO SAULO – Instalado na localidade de Carapanari, às margens do rio Tapajós, o restaurante Casa do Saulo é uma visita obrigatória para todo aquele que vai a Alter do Chão. Saulo Jennings, um profissional que trabalhava em uma multinacional, largou tudo e foi dar aula de kitesurf. Cozinhando para seus alunos, a comida fez mais sucesso do que as aulas. Montou um restaurante e começou a funcionar para apenas 20 amigos. Com o tempo, conseguiu ampliar seu negócio e hoje é capaz de servir até 280 clientes num domingo. Além do cardápio regado a muitos pratos regionais, há ainda um delicioso espaço destinado a quem quer passar o dia. Na estação seca, os visitantes podem aproveitar e curtir a bonita praia de Carapanari, que fica bem em frente ao Casa do Saulo.
PONTA DE PEDRAS – Outra praia que você não pode deixar de conhecer é Ponta de Pedras. Muito procurada por famílias com crianças, uma vez que suas águas são calmas e a profundidade aumenta bem aos poucos. Possui boa infraestrutura, com bares, restaurantes, quiosques e mesas às margens do Tapajós. Para nós, esta foi a melhor praia que conhecemos nesta viagem que fizermos a Alter do Chão. Caso não queira esperar para ser atendido no restaurante Casa do Saulo (costuma ter filas!), Ponta de Pedras também é um lugar muito gostoso para almoço ou petisco.
PONTA DO CURURU – A Ponta do Cururu permanece deserta durante o dia e só começa a receber visitantes no final da tarde, quando os barqueiros levam seus passageiros para apreciarem o pôr do sol. Todos os dias, lanchas levam os visitantes até a faixa de 1,5 km de areia que avança sobre o rio, de forma a contemplar o belo espetáculo da natureza. Está a 25 minutos de lancha de Alter, mas dificilmente alguém contrata um condutor exclusivamente para ir ver o pôr do sol e depois retornar à vila. O que comumente acontece é as pessoas fazerem outros passeios e encerrarem as atrações indo à Ponta do Cururu. Quando fomos a este lugar, havia muitas nuvens no céu e o pôr do sol não foi tão bonito como gostaríamos. Você também pode chegar à Ponta do Cururu caminhando. A partir da Ilha do Amor, o trajeto leva em torno de 2 horas pela beira-rio. Adoramos fazer trilhas, mas voltar no escuro não nos animou.
Como não há quiosques e nem ambulantes para servirem os banhistas, é bom se prevenir caso resolva pegar uma praia na Ponta do Cururu. Leve um lanche, suas bebidas e, se houver possibilidade, um guarda-sol.
SANTARÉM – Separamos um dia da nossa viagem para conhecer Santarém, a terceira cidade mais populosa do Pará (300 mil habitantes). Após a leitura deste passeio, você é quem decidirá se deverá fazê-lo ou não. Nosso grande objetivo era ver os botos que costumam se alimentar dos peixes jogados do tablado que fica atrás da Feira do Pescado. Porém, como não constava em nenhum dos blogs que lemos quando planejamos esta viagem, não sabíamos (e nem paramos para pensar…) que os botos somente se aproximam do tablado na estação das chuvas, quando o rio está mais cheio. Frustração total! A todo caso, vamos contar nossas experiências em Santarém e você decidirá se deverá dedicar um dia da sua viagem nesta cidade. Caso esteja com o corpo queimado do sol, Santarém pode ser uma alternativa para dar um descanso à sua pele.
Pegamos um ônibus no terminal rodoviário de Alter do Chão e descemos próximo ao Mercadão 2000. Existem dois tipos de mercados pitorescos em cidades turísticas: os que viram um grande mercado de artesanato feito em série e os que conseguem manter sua autenticidade. O Mercadão 2000 é um feliz exemplo do segundo caso. Um mercado instalado num grande galpão e que foi criado para abastecer a população de Santarém e região e garantir o sabor da famosa culinária paraense. Grãos, frutas, legumes, verduras, temperos, pimentas, remédios caseiros, peixes frescos e muitas lojinhas vendendo roupas e artesanatos locais. Acabamos comprando pimenta, óleo da andiroba e alguns artesanatos para nossa casa.
Como não achamos interessante fazer o passeio de barco que leva até o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas, e também porque ia demorar um pouco para a atração iniciar, pegamos um transporte de aplicativo e fomos para o Mirante de Santarém. De lá, pudemos apreciar os dois rios correndo paralelos por alguns quilômetros da orla de Santarém, sem se misturar. Um pouco à frente, as águas barrentas e frias do Amazonas acabam dominando as esverdeadas e quentes do Tapajós.
O motorista de aplicativo ainda fez um tour pela orla. Ao avistarmos um lindo casarão antigo, pedimos que ele parasse. Descemos e fomos visitar o Centro Cultural João Fona. Este espaço cultural está instalado numa bela construção do século XIX, que já serviu como presídio e prefeitura, e hoje abriga móveis e objetos históricos. Há no local um acervo de cerâmicas arqueológicas de populações indígenas que habitaram a região.
O bonito calçadão da orla até que nos convidou para uma caminhada, mas o sol quente não permitiu que a fizéssemos. Retornamos ao Mercadão 2000 e finalizamos o passeio pegando um ônibus com destino a Alter.
QUANDO IR A ALTER DO CHÃO / MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR ALTER DO CHÃO
Seja inverno ou verão, a diferença na temperatura é pouca: um grau a mais ou a menos, com médias que variam de 24 °C a 33 °C. O que muda mesmo são as chuvas e, consequentemente, o nível dos rios, que sobem ou descem muitos metros ao longo do ano. Por ali não há primavera nem outono. Existem apenas duas estações: o inverno amazônico e o verão amazônico. É no verão, o período mais seco, que o rio recua e surgem as famosas praias de Alter. O verão amazônico não coincide com o verão do resto do Brasil.
Na nossa opinião, a melhor época para ir a Alter do Chão é na estiagem, especialmente entre agosto e novembro. É neste período que o turista encontra as praias em seu melhor momento. É também nestes meses que a vila é mais visitada. Diferentemente, chove bastante de janeiro a julho, deixando submersas as praias, seus quiosques e suas barracas. Se você chegar a Alter do Chão na época da cheia, a vila terá outra aparência, e a principal atração será a Floresta Alagada. Durante as chuvas, o rio Tapajós chega a subir até 8 metros.
No mês de setembro, a cidade sedia a Festa do Sairé. Criada por padres jesuítas há mais de três séculos, o grande evento, que dura três dias, mistura rituais católicos e indígenas, música, dança e até uma disputa entre os blocos dos botos Tucuxi e Cor-de-Rosa. A disputa foi introduzida em 1997 para retratar umas das mais tradicionais lendas da Amazônia. Na época do Sairé, a região costuma receber a visita de até 100 mil pessoas. Se você não gosta de multidões, aconselhamos que evite Alter do Chão durante os feriados brasileiros, quando a vila e as praias ficam lotadas de turistas de Manaus e Belém.
Seja um turista consciente e ajude a proteger a natureza em Alter do Chão e em seus arredores. Faça seu papel e evite jogar lixo nas praias, rios e floresta.
HOSPEDAGEM
Hospedar em Alter do Chão é uma das coisas que mais onerará a sua viagem a esta vila turística. Dos cerca de 40 estabelecimentos de hospedagem da cidade, mais da metade cobra acima de R$ 200,00 a diária, o que é um valor bem salgado para um pequeno vilarejo no interior do Pará. Contudo, apesar de sua simplicidade, Alter do Chão possui uma boa infraestrutura para receber seus visitantes. Você pode optar por um hotel, uma pousada mais simples, uma sacada para o Tapajós, uma casa de temporada, um camping ou, até mesmo, passar pela experiência de dormir em um redário. Há ainda os que, buscando viver como os nativos da vila, se hospedam na casa de pescadores. Ficamos no aconchegante e familiar Hotel Borari ((93) 3527-1152, 99130-3535). Bem localizado, limpo, com wi-fi e um excelente café da manhã. Os funcionários nos trataram muito bem e nos deram todas as dicas que necessitávamos para os nossos passeios e permanência na vila.
Durante a alta temporada, é aconselhável reservar sua hospedagem com antecedência, pois as melhores acomodações se esgotam com facilidade.
ELETRICIDADE E TOMADAS
Alter do Chão, assim como a maioria das cidades do estado do Pará, opera em correntes de 127 volts. Aos que não residem no Brasil, o padrão das tomadas em nosso país é o tipo N.
TRANSPORTE
A entrada de Alter do Chão é Santarém, e o mais comum de chegar a esta grande cidade do Pará é de avião. No entanto, é possível chegar de barco, tendo partido de Manaus ou Belém. Se optar por meio de transporte fluvial, é importante que saiba que o tempo médio da viagem é de dois dias. Alter do Chão está a 38 km do centro de Santarém. Do aeroporto da cidade até a vila dá para chegar de táxi, ônibus ou transporte por aplicativo. Leva-se 1 hora pela boa estrada que liga Santarém à sua turística vila. Dá também para agendar um transfer com o pessoal do hotel. Eles buscam e devolvem no aeroporto, caso o hóspede queira. Quando passamos por Santarém, não houve motoristas de Uber para nos atender, somente do app 99. A Uber aceitou a solicitação que fizemos via celular, mas o veículo não apareceu. Estornaram posteriormente o valor da corrida, mas, enquanto aguardávamos o atendimento, todos os táxis do aeroporto foram embora.
Na ida, pegamos um ônibus em frente ao aeroporto (somente uma linha passa no aeroporto) e descemos no shopping Rio Tapajós. Atravessamos a rua e pegamos outro ônibus, claramente identificado, com destino a Alter do Chão. Saltamos na esquina do hotel, em frente ao bar da Dona Glória. Esta opção é a mais econômica. Contudo, se não tiver a mesma sorte que nós, irá em pé na condução, haja vista que os carros desta linha costumam encher. Nada de tão ruim assim! A única coisa que nos incomodou foi administrar as pequenas bagagens e mochilas que carregávamos. Foi uma experiência diferente e interessante, pois pudemos conviver com os nativos da região. Há vários horários ligando os dois pontos, com partidas a cada 30 minutos. Na volta, fomos para Santarém de transfer, em um carro que presta serviços ao hotel. Mais confortável e menos abafado que o busão da ida!
SAÚDE
Capriche no filtro solar, pois com o sol do Norte do Brasil não se brinca! Use boné/chapéu, proteja as regiões do seu corpo que menos pegam sol e, se tiver com crianças, vista-as com blusas contra raios UV. A falta de cuidado com o sol pode estragar seu passeio. Recomenda-se ingerir bastante líquido, mantendo-se sempre hidratado. 1º) A água da torneira de Alter não é potável e pode transmitir doenças, ou, no mínimo, dar aquela diarreia básica. Compre suas vasilhas de água nos mercadinhos e distribuidoras de bebida da cidade. 2º) Em Alter do Chão não há hospital! Aqueles que ali ficam doente podem contar somente com uma UBS (Unidade Básica de Saúde), que funciona 24 horas. A cidade mais próxima que possui hospital é Santarém. 3º) Alter possui farmácias pequenas, que podem, muitas vezes, não ter o medicamento que você precisa. Sendo assim, é aconselhável você levar seus remédios de uso contínuo (se tiver) e, por precaução, os que podem ser necessários durante sua estada neste lugar. 4º) Para aqueles que visitam Alter, é aconselhável tomar a vacina contra a febre amarela. A malária não é um problema na região há algum tempo.
Se você é daqueles que gosta de praticar exercícios físicos, procure acordar bem cedo para fazê-los. É neste momento que o sol ainda não virou um maçarico apontado para a cabeça das pessoas. Juntamente com outros hóspedes, levantávamos às 6h e saíamos para uma caminhada pelas ruas de Alter do Chão. Nestes “city tour“, foi possível explorar a vila e descobrir muitas de suas particularidades. Depois, voltávamos, tomávamos um banho e íamos para o café da manhã do hotel.
Contratar um Seguro Viagem é algo importante para a tranquilidade e segurança de qualquer viagem. O seguro oferece cobertura para situações inesperadas, como problemas de saúde, acidentes, perda de bagagem, cancelamentos de voos e outros imprevistos. Compare planos e encontre os melhores preços das principais seguradoras no site da Seguros Promo.
SEGURANÇA
Alter do Chão tem uma taxa de criminalidade baixa, e em nenhum momento nos sentimos ameaçados ou preocupados com riscos relacionados à violência ou crimes. Todavia, por se tratar de uma cidade turística, é bom não facilitar. Para garantir uma estada segura e sem incidentes, mantenha-se atento ao que acontece ao seu redor. Aos estrangeiros, aconselhamos deixar o passaporte original guardado no hotel e andar somente com a cópia (colorida) das páginas de identificação.
ALIMENTAÇÃO
De modo geral, o estado do Pará possui uma gastronomia muito similar à nordestina. A culinária local tem sabores imperdíveis, com peixes dos rios da região (tambaqui, surubim, pirarucu, tucunaré, aruanã…), frutas e temperos típicos, como o tucupi. Já que Alter do Chão não é um destino para se curtir uma agitada vida noturna, a dica é aproveitar a noite na vila para conhecer a gastronomia local nos diversos restaurantes. Durante os dias que estivemos na vila, nos alimentamos em diversos restaurantes, todos ótimos e localizados nos arredores da Praça da Matriz. Os que mais gostamos e recomendamos são: Do Italiano e Farol da Ilha.
Numa noite, buscando diversificar, comemos um lanche muito gostoso na hamburgueria artesanal Mamute Burguer. Ela, que também trabalha com cervejas artesanais, fica na rua da Igreja Matriz.
É possível ainda fazer rápidas refeições nas barracas da feirinha. Em uma destas barracas, provamos o tacacá, um prato indígena preparado com tucupi, jambu e camarão seco. Estando em Alter do Chão, você não pode deixar de experimentar esta iguaria amazônica. Outros pratos também preparados nas barracas são o caruru e o vatapá paraense.
Se você desejar um jantar diferente em uma das suas noites em Alter do Chão, peça ao seu condutor/barqueiro que promova ou lhe encaixe em uma Piracaia. Em tupi-guarani a palavra piracaia significa peixe frito ou peixe assado, e é justamente do que se trata. É uma espécie de lual tradicional dos índios Borari. Agora, muito mais do que o peixe, a atmosfera do evento é o que impressiona. Seu barqueiro o levará, com algumas pessoas, a uma praia deserta do rio Tapajós. Lá, com a iluminação da lua e das estrelas, peixes serão assados na brasa e deliciosos drinques serão preparados pelos organizadores. Em um ambiente colorido, todos conversarão e dançarão ao som de músicas regionais. Excelente opção para fechar uma viagem em Alter do Chão.
Os restaurantes em Alter são descontraídos e, geralmente, com mesas ao ar livre. Seus clientes costumam ir bem à vontade, com chinelos e roupas simples e confortáveis, mantendo os hábitos criados por aqueles que desbravaram a vila.
Em Alter, há um pequeno mercado para servir os moradores e visitantes. Nele, você poderá se abastecer antes de partir para seus passeios. Biscoitos, refrigerantes, cervejas, garrafas d’água, chocolates, frutas, laticínios, repelentes e tantos outros produtos poderão ser adquiridos neste lugar. Como alguns hotéis (o Borari é um deles) e pousadas possuem churrasqueira para seus hóspedes, é possível comprar carnes e carvão no Mini Center Mingote e fazer um churrasco/assado à noite. Os preços deste mercadinho não são abusivos. Estando você em Alter, não deixe de comprar e experimentar a banana da casca roxa. Você irá se surpreender com o gosto doce desta iguaria regional.
O único caixa eletrônico de Alter do Chão encontra-se dentro do mercado Mingote. O caixa pertence à rede Banco 24 horas. Aliás, aproveitamos aqui para lhe dizer que não procede a informação de que em Alter só se aceita dinheiro como forma de pagamento!!! Hoje, quase todos os estabelecimentos (hotéis, restaurantes, mercadinho, distribuidora de bebidas, lojas e tantos outros…) trabalham com cartão de débito e crédito.
SOUVENIRS
É muito comum querer levar uma recordação de Alter do Chão depois de visitar os pontos turísticos da cidade, suas praias e atrações principais. Às vezes, também é legal levar como presente para alguém que não pode viajar junto, pois vai mostrar que você se lembrou da pessoa e ela vai gostar do detalhe que representa algo típico da cidade.
ARARIBÁ – Com um acervo catalogado de mais de 80 povos, o Araribá é a loja de material indígena mais completa do mundo (segundo o guia internacional Lonely Planet)!!! O Araribá Cultura Indígena representa a arte da cultura amazônica, desde a regional (comunidades ribeirinhas) até os povos indígenas brasileiros. Vale a pena uma visita e comprar uma lembrancinha ou lembrançona.
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