Giverny, França
Planejando sua viagem a GIVERNY
Uma excelente opção para quem vai a Paris é reservar um dia para conhecer Giverny. Munidos desta informação, através de pesquisas que já havíamos feito em outros blogs de viagens, fomos a esta pequenina cidade de um pouco mais de 500 habitantes. Intacta e incontaminada, todos os anos Giverny atrai turistas de todo o mundo, pessoas que, como nós, vão visitar a casa e o jardim do famoso pintor e fundador do impressionismo, Claude Monet.
Se você estiver de férias em Paris, pegue um trem e vá conhecer Giverny. Sem dúvida, é um dos lugares mais bonitos da França e, claro, estamos torcendo para que você possa conhecê-lo em breve.
Casal VisiteiGostei
Neste post, você encontrará os seguintes tópicos:
• Sobre Giverny
• Dicas de viagem Giverny
• A casa e o jardim de Monet
• Quando ir a Giverny / Melhor época para visitar
• Como chegar
SOBRE GIVERNY
Giverny é um município francês da Normandia, localizado na margem direita do Sena, a 75 km de Paris. É conhecido em todo o mundo graças às pinturas de Monet, que viveu neste lugar de 1883 até sua morte, em 1926. Lá, o pintor estabeleceu seu home-studio imerso em um sugestivo e maravilhoso jardim. Claude Monet desempenhou um papel de liderança no impressionismo e tinha um vínculo muito especial com Giverny. Só para se ter noção da relevância de Monet para a arte, em maio de 2019, seu quadro “Meules” se tornou a obra impressionista mais cara da história ao ser leiloada, em Nova York, por US$ 110 milhões.
Todos os anos, mais de 600 mil pessoas vão até Giverny para visitar a Casa e o Jardim de Monet. É o segundo destino turístico mais visitado da Normandia, atrás apenas da abadia do Monte Saint-Michel. Além de turistas, a presença de Monet atraiu muitos artistas contemporâneos, que hoje vivem e trabalham em Giverny, inspirados no ilustre pintor. E assim, a cidade se tornou o lugar lendário que é hoje. Em 1992, foi criado em Giverny o Museu de Arte Americana, e, em maio de 2009, o museu passou a ser chamado de Museu do Impressionismo de Giverny. Monet pintou mais de mil telas em Giverny, incluindo a famosa série Nenúfares.
DICAS DE VIAGEM GIVERNY
A CASA E O JARDIM DE MONET
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O famoso pintor impressionista Claude Monet decidiu, em 1883, aos 43 anos, mudar-se com sua família para perto de uma vila normanda de 300 habitantes, Giverny. Na confluência dos rios Sena e Epte, o pintor, arrebatado pela beleza da paisagem, encontrou o local ideal para praticar suas duas paixões: a pintura e a botânica. O pintor resolveu então comprar uma grande casa, com um celeiro que se tornaria o seu atelier, em frente ao qual se estende um grande jardim. Dez anos depois, Monet enriqueceu seu imóvel com um novo terreno, localizado mais abaixo, do outro lado de uma ferrovia. Ali, ele criou o Lago de Nenúfares, com água obtida graças ao desvio de um afluente do Rio Epte. Assim, nasceu o Jardim Aquático com a Ponte Japonesa, imortalizados na série “Nymphéas“. Monet fez desta propriedade uma verdadeira obra de arte, retratada em suas pinturas. Sua residência é hoje a sede da Fundação Claude Monet.
O preço do bilhete para visitar a propriedade de Claude Monet é de 9,50 € para adultos; 5,50 € para crianças com mais de 7 anos; 4 € para deficientes e grátis para crianças menores de 7 anos. Comprando seus ingressos online, você evitará perder tempo nas longas filas que se formam na entrada da atração. Depois de passar o portão de entrada da fundação, atravessando a loja, surge a casa inconfundível do pintor, com uma cor rosa pastel e portas e janelas verdes.
A primeira coisa que você deverá fazer é entrar na casa, deixando o jardim para ser explorado depois. A casa, que permanece exatamente como estava no momento de sua morte, nos leva a lugares da intimidade do pintor. Andando pelos cômodos ainda é possível sentir o charme e a atmosfera que ali reinava na época de Monet. Uma combinação de cores brilhantes que diferem dos interiores geralmente bastante escuros das casas burguesas do período.
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A cozinha é decorada com azulejos azuis (lembram um pouco os azulejos portugueses), fogão e utensílios da época, a sala de jantar é amarela e a sala de estar azul.
Muito especial é o Atelier dos Nenúfares, que hoje abriga uma série de reproduções das telas mais famosas do artista.
A casa está em dois níveis e no interior há móveis originais, cerâmicas e uma bela coleção de estampas e gravuras japonesas. Das janelas, é possível vislumbrar uma agradável vista do jardim da frente da casa.
Tão apaixonado por pintura quanto por jardinagem, Monet floresceu em sua casa uma grande fonte de inspiração para suas pinturas: um jardim à sua imagem. Mas além da pintura, a paixão de Monet era a botânica: foi ele mesmo quem revelou que, se não fosse pintor, teria sido jardineiro e que sem flores não teria pintado. Este jardim atrai milhares de visitantes todos os anos, ansiosos para contemplar o local que é repleto de história. Mais do que uma fonte de inspiração, o jardim de Monet foi também o tema das suas pinturas. O jardim da casa de Monet é dividido em duas partes: Clos Normand e Jardin d’Eau. O Clos Normand está localizado em frente à casa e oferece uma interessante paleta de flores e cores.
Havia chovido neste dia, mas o tempo abriu e foi possível tirar boas fotos das plantas, flores e paisagens do jardim de Monet.
O Jardin d’Eau fica do outro lado da propriedade e é acessado por uma passagem subterrânea. Realmente, o jardim continua a ser o ponto forte da propriedade, com seu lago, seus nenúfares, sua vegetação luxuriante, sua fauna, seus aromas e suas cores. Parece que a natureza tomou conta e de fato não há muita ordem. São salgueiros-chorões que se jogam no charco, flores e arbustos a cada esquina que também invadem os caminhos e trepadeiras que criam pequenos túneis para se abrigar do sol.
Antes, onde é hoje o famoso jardim aquático não havia água. Foi Claude Monet quem desviou o pequeno braço do Rio Epte, o Ru, para criar o lago. Ele sempre foi fascinado pelo reflexo das nuvens na água e queria um lago em seu jardim.
Ao longo de duas décadas, o artista pintou 272 obras tendo o Jardin d’Eau como inspiração. Só a ponte japonesa sobre o lago já foi representada em nada menos que 45 obras do artista. A famosa ponte verde no eixo do beco central foi inspirada nas pontes japonesas das gravuras que Monet colecionava. Mas para não fazer exatamente como as pontes do Japão, a cor vermelha foi substituída pela verde. No entanto, as plantas mantêm esse espírito oriental: bambus, ginkgo biloba, bordos, peônias japonesas, lírios e salgueiros. Nenúfares foram adicionados para fazer a lagoa florescer.
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Este belo jardim era o orgulho e a alegria de Monet, que ali costumava entreter seus convidados. Um jardineiro em tempo integral estava encarregado de sua manutenção, e ele removeu todas as folhas mortas para que permanecesse de perfeita beleza.
Naqueles mesmos anos, Monet foi atormentado por problemas oculares até que, em 1912, foi diagnosticado com uma catarata bilateral, que envolve uma perda progressiva da transparência da lente e um amarelecimento das cores percebidas: suas pinturas assumiram um fundo amarelo opalescente. Entre 1919 e 1922, Monet conseguiu pintar apenas durante certas horas do dia, quando a iluminação era ótima e ele estava ciente de que sua percepção cromática estava comprometida. Durante anos, ele recusou a proposta de cirurgia, porque temia perder completamente a visão ou não conseguir mais captar claramente as formas dos objetos. Porém, a situação piorou e ele finalmente foi persuadido a se submeter à remoção da lente do olho esquerdo. Com uma lente corretiva grossa, Monet voltou a enxergar de maneira aceitável, mas, a princípio, reclamou de visão dupla e distorção da imagem, recusando a operação no outro olho. A percepção das cores também mudou radicalmente: “ Vejo azul e não vejo mais vermelho; isso me deixa com muita raiva porque eu sei que essas cores existem, porque eu sei que na minha paleta tem vermelho, amarelo, um verde especial, um violeta particular; Já não os vejo como antes ”.
Após a operação, Monet destruiu algumas de suas telas mais recentes. Muitas delas permanecem até hoje apenas porque foram resgatadas por familiares e amigos. Os nenúfares continuaram a representar um dos seus temas preferidos, só que, após a retirada da lente, os tons amarelados dos dez anos anteriores desapareceram e os azuis e brancos voltaram. Alguns críticos especulam que os olhos de Monet foram capazes de capturar algumas das frequências no campo ultravioleta refletidas pelas pétalas e transferi-las para a tela.
Para conhecer melhor o local e aproveitá-lo ao máximo, pode ser muito interessante fazer uma visita guiada. Você aprenderá mais sobre o pintor e as plantas de seu jardim. A visita dura 1h30.
QUANDO IR A GIVERNY / MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR GIVERNY
A melhor época para visitar Giverny é, sem dúvida, na primavera, quando o jardim de Monet está mais verde e florido. No entanto, também é possível ir e se encantar com o jardim no verão e no outono, na baixa temporada. Já no inverno, o jardim fica silencioso e a casa fechada para visitas. A casa e o jardim de Monet estão abertos para visita de 24 de março a 1º de novembro. Funciona das 8h30 às 18h, todos os dias.
Para evitar aglomerações e desfrutar ao máximo o passeio, procure ir a Giverny no início da semana, entre segunda e quarta-feira.
COMO CHEGAR
Estando em Paris, dirija-se à estação Gare Saint Lazare e pegue um trem (16 € por trecho) que o leve até Vernon. A partida acontecem a cada duas horas e a duração da viagem é de 50 minutos. As linhas de metrô que chegam até a Saint Lazare são: 3, 9, 12, 13 e 14 e ainda o RER E. Caso não tenha comprado seu ticket com antecedência no site da SNCF, aconselhamos chegar cedo à Gare Saint Lazare, pois costuma haver extensas filas nas bilheterias desta estação. Ela é a segunda gare mais movimentada de Paris.
Como o trem não vai diretamente para Giverny, mas para Vernon, você terá que pegar um ônibus (10 € ida e volta) para Giverny. Diversos ônibus fazem o transfer Vernon-Giverny e o deslocamento dura em torno de 15 minutos. Após descer do ônibus, você terá que caminhar uns dez minutos para chegar à casa de Monet. Não tem como errar, é só seguir a multidão.
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