Hong Kong, China
Planejando sua viagem a HONG KONG
Participei de um workshop na companhia aérea chinesa Cathay Pacific Airways, durante o qual tive a oportunidade de visitar alguns dos principais pontos turísticos de Hong Kong e mergulhar um pouco na cultura local. Ao concluir a leitura deste post, você verá que existem muitas razões para explorar essa metrópole vibrante. Hong Kong é uma cidade cosmopolita, moderna, acolhedora e repleta de curiosidades… um lugar realmente único.
Sr. VisiteiGostei
Neste post, você encontrará os seguintes tópicos:
• Sobre Hong Kong
• Dicas de viagem: O que fazer em Hong Kong
• Informações básicas para sua viagem
• Quando ir a Hong Kong / Melhor época para visitar
• Hospedagem
• Transporte
• Saúde
• Cultura e Costumes
• Segurança
• Alimentação
• Souvenirs
SOBRE HONG KONG
Hong Kong, assim como Macau, é hoje uma região administrativa especial da China. A cidade tem sua própria moeda, o dólar de Hong Kong dólar, seu próprio sistema de impostos, além de não ter as mesmas restrições eletrônicas que encontramos na China Continental. Embora a ex-colônia britânica tenha voltado ao domínio chinês em 1997, o território de Hong Kong mantém algumas diferenças em relação ao restante da China, com elevado grau de autonomia no que diz respeito a quase tudo, exceto nas relações exteriores e defesa militar.
Como um dos principais centros financeiros internacionais, Hong Kong tem uma grande economia de serviço capitalista caracterizada pelo baixo nível de impostos e pelo livre comércio. Seu pequeno território e a consequente falta de espaço causaram uma forte demanda por construções mais densas e altas, o que desenvolveu a cidade como um centro para a arquitetura moderna e a tornou uma das mais verticais do planeta, com cerca de 7.500 arranha-céus. Hong Kong também tem um dos maiores PIB per capita do mundo. O espaço denso também resultou numa rede de transportes altamente desenvolvida, a maior do mundo. De acordo com dados da ONU e da OMS, estima-se que Hong Kong tenha a segunda maior expectativa de vida do planeta.
O bar mais alto do mundo, a maior escada rolante do mundo, a maioria dos arranha-céus, os aluguéis mais caros, o maior número de milionários, etc. Hong Kong é uma cidade de superlativos.
DICAS DE VIAGEM HONG KONG
O QUE FAZER EM HONG KONG
Sem pagar nada a mais por isso, faça suas reservas através de nossos links. Apoie este blog.
Hong Kong oferece uma infinidade de pontos turísticos. Se sua estada neste destino for de apenas alguns dias, acredito que esses sejam os principais que você deve conhecer.
Em um único dia, você fará praticamente quatro passeios indo à ilha de Lantau: O teleférico Ngong Ping 360, a Tai O (vila dos pescadores), a estátua do Grande Buda e o mosteiro Po Lin. O ideal é que este passeio seja feito num dia ensolarado.
NGONG PING 360 – Localizado na parte ocidental da ilha de Lantau, este teleférico foi um dos destaques da minha viagem a Hong Kong. O passeio no teleférico é uma verdadeira aventura. Com uma duração de 30 minutos, você tem uma vista fantástica da paisagem circundante (360º). O Ngong Ping 360 é um espetacular teleférico de 5,7 km (o maior da Ásia!) que liga a estação Tung Chung à vila Ngong Ping.
Para chegar até lá você deverá pegar o MTR e ter como destino a estação Tung Chung (linha cor laranja), na ilha de Lantau. Chegando em Tung Chung, dirija-se à saída “B”. O teleférico Ngong Ping 360 está a poucos minutos a pé da estação do metrô, ao lado do Citygate Outlets, que é um lugar bastante conhecido dos que gostam de fazer umas “comprinhas”. Para evitar tempos de espera desnecessários, aconselho você fazer seu passeio logo no início da manhã.
O fundo de vidro da Cabine Cristal oferece uma visão surpreendente do mar profundo e da verdejante montanha verde sob seus pés.
Se você não quiser ir pelo teleférico, poderá fazer o percurso caminhando ou ainda de ônibus (linha 23) ou táxi. Para os amantes do trekking, há uma trilha que leva até a vila Ngong Ping e, consequentemente, ao Grande Buda. Total aproximado da caminhada: 3 horas.
Os melhores preços de passagens aéreas estão no buscador Skyscanner. Compare opções de voos de mais de 500 companhias.
.
VILA DOS PESCADORES (TAI O) – Também conhecida como a “Veneza de Hong Kong“, Tai O é um ponto turístico para estrangeiros e residentes de outras partes de Hong Kong, um verdadeiro caldeirão de cultura local. Trata-se de uma vila de pescadores, com muitas casas e pontos de comércio construídos sobre palafitas. Andar por Tai O é passear no tempo. Uma de suas curiosidades é que quem passa pelas ruas pode ver o interior das moradias, pois é hábito deixar abertas as portas das casas para os visitantes se sentirem íntimos da família.
Cada casa tem um barco à porta e este é o meio de transporte utilizado pela maioria dos seus habitantes. Por uma pequena taxa, alguns moradores levam os turistas em seus barcos ao longo do rio e para passeios curtos no mar. Muitos turistas vêm a Tai O especificamente para fazer essas viagens para ver os golfinhos brancos chineses (Pink Dolphins). Também é um bom lugar para ver o pôr do sol.
O lugar é muito conhecido pela venda de peixes frescos e pescados secos e também pelas suas pontes e ruas estreitas. São muitas barracas distribuídas pelas ruelas do vilarejo.
Iguarias extraídas do mar estão expostas sobre as bancadas ou penduradas no teto das vendinhas. Um lugar simples, encantador e pra lá de pitoresco. Qualquer fotografia que se tira da vila Tai O fica diferente e bonita!
Para chegar à Vila dos Pescadores você deverá sair do teleférico, pegar o ônibus 21 (parte a cada 30 minutos) e fazer uma pequena viagem de 20 minutos até a vila. É importante saber que ao descer do teleférico você já estará na Vila Ngong Ping. Esta vila foi projetada e ajardinada para refletir a integridade cultural e espiritual da área de Ngong Ping. Espaços para jantares e lojas podem ser encontrados neste lugar. A partir desta vila que se tem acesso à estátua do Grande Buda.
Depois de ter explorado bastante a vila dos pescadores, é só caminhar 300 metros e pegar o mesmo ônibus 21, para então retornar à vila de Ngong Ping.
A vila Ngong Ping é razoavelmente bem organizada e modelada em um assentamento tradicional chinês. Nela, você pode comprar souvenirs, usar banheiros e alimentar-se. Na verdade, senti que o único propósito do espaço é tirar um pouco mais de dinheiro dos turistas.
Ao viajar para outro país, mantenha-se conectado de forma prática e acessível com a solução eSIM da Airalo. Diga adeus às altas taxas de roaming e à complicação de trocar chips físicos a cada destino.
GRANDE BUDA – Tendo retornado à vila de Ngong Ping, caminhe em direção à estátua do Grande Buda. Assim que se começa a caminhar, a renomada estátua já poderá ser vista e será impossível alguém errar o caminho. A caminhada dura em torno de 10 minutos e o trajeto é muito bem sinalizado.
O Grande Buda, que também é chamado de “Tian Tan Buddha“, é tido como a principal atração turística de Hong Kong. A obra de 34 metros de altura, que está localizada no topo de uma montanha, foi construída em 1993 pelo Departamento de Aeronáutica da China. Se o tempo estiver bom, a obra pode ser vista da cidade de Macau! Da mesma forma, se vê Macau estando no mirante da estátua.
Depois dos dez minutos de caminhada, você ainda precisará ter guardado um pouco de fôlego para subir os 268 degraus que lhe levarão aos pés da estátua do Grande Buda. Vale a pena o esforço! Há para deficientes físicos uma pequena estrada sinuosa, de forma que veículos possam levá-los até o mirante.
A obra em bronze pesando 250 toneladas segue o padrão de outras imagens de Buda: virada para o Norte, em direção a Pequim, para que ele possa olhar sempre para o povo chinês. Também mantém o padrão de ser edificada com as mãos de Buda moldadas no chamado “mudra“. Estes gestos têm significados simbólicos específicos: A mão direita é levantada como um sinal de rejeição da doença e a mão esquerda repousa no colo em um gesto de doação.
No peito da estátua a suástica, um símbolo sagrado da felicidade. Depois de muitas religiões terem utilizado esse símbolo para o bem, surgiu um cidadão austríaco que copiou a ideia e o associou a tudo que se possa pensar de ruim. São duas as diferenças entre o símbolo do Buda e o do Hitler: As pontas do símbolo sagrado apontam em sentido contrário ao do nazismo e também não se apoia sobre uma delas.
O Grande Buda está rodeado por seis estátuas de bronze menores, que representam seis divindades oferecendo ao Buda: flores, incenso, lamparina, pomada, frutas e música. Elas simbolizam a caridade, a moralidade, a paciência, o zelo, a meditação e a sabedoria, características necessárias para se alcançar a iluminação, o nirvana.
A maior estátua do Buda sentado do mundo foi construída a partir de 202 peças de bronze sobre uma plataforma de base conhecida como a “Tian Tan“, que significa “o altar dos céus”. Ela é uma extensão do Mosteiro Po Lin e simboliza a união do homem com a natureza.
Dentro do trono pedestal e, portanto, sob o Buda há uma sala de exposições. Embora o acesso ao Buda seja gratuito, você precisará pagar HK$ 60 para adentrar neste local. Uma refeição vegetariana está embutida neste valor.
MOSTEIRO PO LIN – Localizado a apenas alguns metros do Grande Buda, este é o mosteiro budista mais importante de Hong Kong. Fundado por três monges em 1906, o complexo de Po Lin inclui um templo, as residências dos monges budistas, várias lojas com incensos e todo o tipo de oferendas e ainda um restaurante vegetariano.
Os três templos centrais são cercados por estátuas de bronze de Buda simbolizando a vida do passado, presente e futuro.
O templo também é famoso por sua arquitetura, que é especialmente visível no “Salão Principal do Santuário de Buda” e no “Salão do Bodhisattva Skanda”.
Muitas escrituras budistas pertencem ao mosteiro. Como uma extensão do mosteiro serve o Buda Tian Tan, uma estátua de Buda muito frequentado em uma colina acima do mosteiro.
AVENIDA DAS ESTRELAS – Hong Kong é também conhecida como a Hollywood do Oriente e a Avenida das Estrelas é a versão asiática da Calçada da Fama de Los Angeles. Um calçadão de aproximadamente 450 metros de comprimento no sul de Kowloon, perto do Star Ferry Pier. O horizonte da ilha de Hong Kong é um dos mais conhecidos do mundo. Não é de admirar, porque dificilmente uma cidade tem uma paisagem urbana tão impressionante. O horizonte parece o mais bonito da costa do calçadão de Kowloon ou a bordo de um navio ou balsa, como o famoso Star Ferry.
O ideal é chegar no final da tarde e permanecer ali por algumas horas, de forma a tirar boas fotos com a luz natural, curtir o pôr do sol e ter a belíssima visão de Hong Kong à noite.
A Avenida das Estrelas foi lançada oficialmente em abril de 2004, ao longo do passeio marítimo de Tsim Sha Tsui. Ela mostra as personalidades proeminentes da indústria cinematográfica de Hong Kong, tendo seus nomes, assinatura e marcas de mãos gravadas nas estrelas espalhadas pelo chão do passeio. Uma das atrações mais famosas ao longo da avenida é a estátua de bronze de Bruce Lee, a lenda das artes marciais de Hong Kong.
A Avenida das Estrelas é também um dos melhores locais para assistir ao Symphony of Lights, um espetáculo noturno de luzes sincronizadas com acompanhamento musical, com 44 dos arranha-céus de Hong Kong – tanto em Kowloon quanto em Hong Kong, no Victoria Harbour.
A estação MTR mais próxima é a East Tsim Sha Tsui. Use a saída J. Saindo do metrô, caminhe por 3 minutos.
MONG KOK – Hong Kong também é um dos destinos favoritos para quem gosta de fazer compras. Como uma meca das compras, Hong Kong possui uma extensa seleção de lugares para se comprar. Um dos locais de compras em Hong Kong é Mong Kok.
As ruas estão sempre cheias de pessoas e atividades. Velhas lojas e restaurantes misturam-se com os modernos, dando-lhe uma característica única que é tão diferente do resto de Hong Kong.
Estar em Mong Kok é uma festa para todos os sentidos, é sentir-se verdadeiramente na Ásia com uma porção de letreiros escritos com aqueles símbolos que não entendemos nada. Abriga um grande número de lojas e mercados, vendendo vários tipos de itens – de roupas a jóias, passando por cosméticos, equipamentos esportivos, alimentos e, principalmente, eletrônicos.
Estação MTR mais próxima: Mong Kok. Pegue a saída B2 ou B3.
MERCADO NOTURNO DE TEMPLE STREET – Eis um dos lugares que gostei de explorar em Hong Kong. É uma delícia passear entre as pequenas barracas deste mercado que funciona das 16h à meia-noite. As cores, as luzes, os sons, os cheiros… São demasiados os estímulos que te rodeiam! Quanto mais tarde visitar o mercado, mais gostoso será. Aproveite para jantar por ali, já que há vários postos de alimentação com pescados e mariscos frescos.
Há muitas barracas distribuídas pelos 700 metros da rua, oferecendo brinquedos, roupas, souvenirs, malas, eletrônicos e uma porção de bugigangas. Duvide das coisas muito baratas, pois é comum falsificações nesta feirinha. Se você já viu alguns desses mercados na Tailândia e no Laos, então o mercado de Temple Street não oferece muito novo. Mas se você gosta de mercados como eu, vá visitar o mercado noturno.
Se a fome bater, não deixe de saborear as comidas servidas nas barraquinhas do Mercado Noturno, são uma delícia!
Como chegar: estação Jordan do metrô, linha vermelha.
TORRE DO RELÓGIO – Construída em 1915 com tijolos vermelhos e granitos, a Torre do Relógio é tudo o que resta do terminal ferroviário de Kowloon-Canton. A estação já não existe mais, mas a torre permanece de pé e é um dos símbolos da cidade. Encontra-se bem próximo da Avenida das Estrelas e pode ser visitada a qualquer hora.
A Torre do Relógio é facilmente reconhecida e pode ser alcançada por quase todos os meios de transporte (MTR, ônibus, Star Ferry ou táxis). Hoje, a área ao redor da histórica Torre do Relógio é um famoso ponto de encontro e turismo.
Nas proximidades estão o Centro Comercial Harbour City, o TST Star Ferry Terminus, o famoso Hotel Peninsula, a Avenida das Estrelas, a Nathan Road, o Centro Cultural de Hong Kong e o Museu de Artes de Hong Kong. A área ao redor da Torre do Relógio é muito usada para eventos especiais e decoração.
Por último, mas não menos importante, caso seu passeio se dê num sábado, você verá muitas noivas e recém-casados tirando fotos nas imediações da Torre do Relógio.
PEAK TOWER – O visual incrível que se tem no topo do pico de 552 metros de altitude também é um destaque turístico e não deve ser desperdiçado numa viagem a Hong Kong. A maioria dos turistas usa o bonde para subir a montanha íngreme. No entanto, se a fila para o embarque estiver longa, recomendo que você pegue um táxi, para não perder o pôr do sol. Não havendo fila, opte por este meio de transporte. Trata-se de um antigo funicular que desde 1888 transporta passageiros para a Peak Tower. A viagem tem duração de 10 minutos.
A visão é linda, especialmente ao pôr do sol, quando o céu sobre Hong Kong brilha nos mais belos vermelhos e as luzes dos arranha-céus começam a brilhar. Tal como na Avenida das Estrelas, procure permanecer na Peak Tower até a noite, de forma a ter uma visão diferente da que teve durante o dia. Vale muito a pena!
Consulte o site oficial da Peak Tower para saber os horários de funcionamento, valor dos ingressos e outros detalhes sobre este passeio.
INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA SUA VIAGEM
Visto – Brasileiros não precisam de visto para estadas a turismo de até três meses em Hong Kong. Apenas necessitam apresentar passaporte com, no mínimo, seis meses de validade. Se você pretende visitar a China Continental, aí, sim, é preciso ter visto, que deve ser obtido no seu país. Aqueles que pretendem estudar, trabalhar ou estender a permanência também precisam de visto. Mais informações, consulte os sites Mundo dos Vistos e Do you need VISA. Indo a turismo, leve seus comprovantes de hospedagem, da passagem da volta, do seguro viagem (se tiver) e quaisquer outros que possam lhe ajudar no momento de passar no controle de imigração.
População – Com aproximadamente 7 milhões de habitantes, Hong Kong é uma das áreas mais densamente povoadas do mundo. Sua população é composta por 95% de pessoas de etnia chinesa e 5% de outros grupos étnicos.
Idioma – A língua principal em Hong Kong é o chinês (cantonês). Por ter sido colonizada pelo Reino Unido, muitos dos moradores também falam o Inglês. Por lei, os documentos oficiais, avisos, sinais de tráfego, entre outros, são nestes dois idiomas.
Moeda – Em Hong Kong, a moeda local é o dólar de Hong Kong. Consulte a taxa atualizada. O dólar de Hong Kong é a oitava moeda mais negociada no mundo. Pode ir preparando o bolso porque o custo de vida nesta cidade é bastante alto!
Para uma viagem mais segura e prática, é recomendável optar por alternativas como Cartões de Viagem. O cartão Wise, por exemplo, permite carregar dinheiro em diferentes moedas de forma digital, facilitando na hora de pagar e sacar em suas viagens internacionais. Evite transportar grandes quantias em dinheiro e reduza os riscos de transtornos ao viajar para outro país! Saiba mais sobre o Cartão de Viagem Wise.
Vacinas – Para entrar em Hong Kong é necessário ter o comprovante de vacinação contra febre amarela.
Eletricidade e Tomadas – Todo o país opera em correntes de 220 volts, 50 hertz. Quanto às tomadas, Hong Kong tem como padrão o mesmo utilizado no Reino Unido, o tipo G.
QUANDO IR A HONG KONG / MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR HONG KONG
A melhor época para visitar Hong Kong é durante o verão, que vai de junho a agosto. Você poderá visitar este destino em qualquer época do ano, mas saiba que de dezembro a fevereiro (inverno) os dias são frios e nublados, e podem dificultar a vista de alguns dos principais pontos turísticos, como o Grande Buda e o Peak Tower. Evite ir de julho a setembro, porque é a temporada dos tufões. As tempestades de furacões tornam às vezes impossível sair de casa. Em casos particularmente graves, as autoridades proíbem a circulação das pessoas pelas ruas. O Accuweather lhe informará como está agora o tempo em Hong Kong, a previsão para os dias subsequentes e as médias históricas.
HOSPEDAGEM
Hotéis em Hong Kong são realmente caros! Porém, não escolha os lugares mais baratos para ficar. Como tal, muitos visitantes, conscientes do orçamento, são tentados a reservar hospedagens mais baratas, mas isso é um erro. Escolhendo hotéis, albergues e pensões, você provavelmente se encontrará em uma pequena sala com condições precárias. A Chungking Mansion, por exemplo, é um ímã lendário para mochileiros, mas as hospedagens na Nathan Road são uma armadilha de incêndio, com pequenos delitos e clientes bêbados. Hoje em dia, para reforçar a segurança, elas são equipadas com câmeras de vigilância, para que todos as movimentações sejam monitoradas. Você não precisa se hospedar em um hotel chique, mas esteja preparado para gastar um pouco mais em um quarto seguro e confortável. Outra coisa, se você está acostumado a reservar seu quarto na Ásia assim que chega no hotel, aconselho fortemente fazê-lo com antecedência quando se tratar de Hong Kong, haja vista ser grande a procura e não é difícil o visitante ser surpreendido com a frase “Lamento, mas todos os quartos estão ocupados!”.
TRANSPORTE
A rede de transporte é muito bem desenvolvida. Os meios de transporte são ultra-modernos, sendo considerados parte integrante de todas as dicas de viagem comuns de Hong Kong. O metrô cobre todas as principais partes da cidade com dez linhas. Táxi sempre fez parte da vida cotidiana na metrópole de negócios de Hong Kong. Os táxis em Hong Kong estão com preços razoáveis, com ar condicionado e sempre limpos. Se estiver a turismo, uma excelente opção é o BigBus Hong Kong, com utilização no sistema Hop-on Hop-off (sai e entra no ônibus em quaisquer dos pontos do passeio). Por ser uma cidade portuária, existem também muitas balsas para ligar os principais distritos. A mais famosa delas é o Star Ferry, que circula entre Tsim Sha Tsui (Kowloon) e a Ilha de Hong Kong. Caso queira independência e combinar vários meios de transporte, recomendo que você compre o Octopus Card. Ele é um cartão inteligente que permite que você use o metrô, os ônibus, táxis, barcos e até faça compras e visite atrações turísticas.
Custos e taxas de transporte público em Hong Kong
Transporte privado e público em Hong Kong são relativamente baratos. Um passeio de ônibus geralmente custa entre 0,50 € ou 1 €. Viagens mais longas custam um pouco mais. O pagamento nos ônibus deve ser feito em dinheiro ou apenas com o Octopus Card. Os bondes, no entanto, são mais baratos do que os ônibus. Procure ter trocado quando for pagar em dinheiro ou, então, utilize o Octopus Card. O MTR, o metrô de Hong Kong, funciona como a maioria dos modernos sistemas de metrô. Ao entrar e sair da estação MTR, basta segurar o seu Octopus Card na barreira. A tarifa é simplesmente deduzida. Exceto por viagens muito longas ao norte de Kowloon ou dos Novos Territórios, você paga cerca de 1 € pelo MTR. Quanto ao Star Ferry (balsa), um bilhete entre Wanchai e Tsim Sha Tsui custa apenas HK$ 2,20 para adultos, cerca de 0,23 €.
SAÚDE
Como em qualquer grande cidade asiática, a poluição do ar é uma preocupação em Hong Kong. A água da torneira não é realmente boa devido ao alto teor de cloro. Melhor comprar água em supermercados, como no 7-Eleven, encontrado em todos os cantos da cidade. Existem apenas alguns poucos casos de dengue por ano. Malária e raiva são raras em Hong Kong. Além disso, o vírus da gripe aviária H5N1 parece estar completamente erradicado, assim como a epidemia de SARS. Como já era de se esperar em países asiáticos, aconselhamos você a ter cuidado com o que come. É fácil ser atraído a provar as iguarias do destino e levar de brinde uma infecção intestinal. Por fim, não se esqueça de levar seus remédios de uso contínuo e, por precaução, os que podem ser necessários durante sua estada nesta cidade.
Contratar um Seguro Viagem é algo importante para a tranquilidade e segurança de qualquer viagem. O seguro oferece cobertura para situações inesperadas, como problemas de saúde, acidentes, perda de bagagem, cancelamentos de voos e outros imprevistos. Além das precauções, todo visitante deve ter contratado um seguro de viagem para ingressar em 26 países da Europa, nos Emirados Árabes, Catar, Austrália, Rússia, Cuba, entre outros. Compare planos e encontre os melhores preços das principais seguradoras no site da Seguros Promo.
CULTURA E COSTUMES
Cortesia e comportamento social – As regras de cortesia e comportamento social são um pouco cuidadosas em Hong Kong, e talvez pareçam um pouco complicadas e confusas para os estrangeiros. Coisas básicas da boa educação em outras culturas, como segurar a porta para outros passarem ou conversarem com o caixa do supermercado, são considerados estranhos em Hong Kong, já que uma simples conversa entre estranhos e contato corporal em público é vista como atitudes grosseiras e vulgares. Falar em voz alta e chamar alguém que você acabou de conhecer através de seu primeiro nome também constitui má conduta grosseira.
Hierarquia – O desenvolvimento habitual em Hong Kong é governado por um sistema de hierarquias, baseado na idade, profissão e posição social. Existem padrões de comportamento específicos para interagir com cada grupo, como olhar para baixo ao falar com um superior. Pode parecer algo elitista, mas para eles é um sinal de respeito pelos outros.
Negociação – Há certos aspectos culturais-sociais, típicos da essência chinesa, que podem ser de grande ajuda para conhecê-los para acompanhar com sucesso uma estratégia de negociação:
– Os homens devem usar ternos escuros e gravatas escuras. As mulheres costumam usar vestidos de cores claras para reuniões de negócios. Tente usar a cor vermelha na gravata para causar uma boa impressão.
– Ser extremamente pontual é estrito.
– Apresentar o seu cartão pessoal é sempre uma vantagem no início de uma reunião.
– Olhar nos olhos não é muito importante na cultura chinesa, é um povo muito submisso e, às vezes, prefere olhar para baixo quando dizem certas coisas.
– Presentes são muito importantes para gerar uma boa impressão de entrada.
– Ao fechar o negócio, convide a contraparte para jantar como um símbolo de gratidão.
– É uma sociedade muito paciente, não se apresse em resolver nenhum problema.
– Os chineses são amantes do bom humor, eles gostam disso em uma reunião que as partes encorajam a fazer certas piadas para aliviar as tensões.
Padrões do Protocolo – Por influência e como herança da China Continental, os moradores de Hong Kong possuem certos padrões de protocolo, costumes que todo visitante deve saber:
– Não jogue lixo e nem cuspa no chão. Qualquer destas infrações lhe custarão HK$ 600. Hong Kong tem leis muito rigorosas para garantir a limpeza. Por exemplo, os donos de cães têm garrafas de detergente para lavar a urina do cachorro na calçada.
– A bebida alcoólica é um aperitivo fundamental antes do jantar. Também é visto como descortês não beber no momento de um brinde.
– É inaceitável apontar os dedos para outra pessoa. Tenha muito cuidado ao fazê-lo.
– Os homens cumprimentam-se apertando as mãos, só as mulheres, embora não todas, cumprimentam-se nas boas-vindas e nas despedidas com um beijo no rosto.
Religião – De fato, existem muitas religiões em Hong Kong. O budismo e o taoísmo são as que representam as crenças tradicionais chinesas. Por outro lado, há o confucionismo, que se refere ao filósofo Confúcio, que viveu na China antiga. Até mesmo seguidores do cristianismo podem ser encontrados em Hong Kong, uma fé que encontrou seu caminho para Hong Kong através de uma missão estabelecida no século XIX. E há também comunidades protestantes, islâmicas e judaicas, bem como representantes hindus e sikhs.
Cartomantes – Os moradores de Hong Kong, jovens ou velhos, gostam de consultar uma cartomante para garantir que tomam as grandes decisões da vida na hora certa. Muitos adivinhos podem ser encontrados nos templos, onde muitas vezes tentam determinar o destino de sua clientela por meio de varas de bambu. É igualmente popular ler a mão ou o rosto. A adivinhação e a crença nos poderes metafísicos são mais do que apenas superstição – elas são parte integrante do modo de vida tradicional cultivado na moderna Hong Kong.
SEGURANÇA
Hong Kong é uma cidade segura para todos os que a visitam. Crimes violentos são raros nesta cidade. Nela, você pode andar sozinho durante à noite que ninguém vai lhe importunar. Mesmo para as mulheres que viajam sozinhas, Hong Kong é considerada sem problemas e inofensiva. No entanto, você deverá, como em qualquer outra metrópole, tomar os devidos cuidados, especialmente em locais onde houver muita gente. Dificilmente lhe assaltarão à mão armada, mas os batedores de carteira estão em tudo quanto é ponto turístico e metrô esperando você dar uma vacilada. Recomendamos deixar o passaporte original guardado no hotel e andar somente com a cópia (colorida) das páginas de identificação.
ALIMENTAÇÃO
Hong Kong tem muito a oferecer em se tratando de culinária. Você pode comer muito barato no mercado noturno e nas Dai Pai Dong (barracas). Nas faixas de preço mais altas, no entanto, quase não há limite superior de preço, especialmente no que se refere aos alimentos europeus e japoneses. Há nesta cidade uma frase que diz que os olhos não devem participar na hora da comida. Isto significa que alguns alimentos típicos de Hong Kong podem não ser visualmente atraentes, mas têm um ótimo sabor. A comida deles é absurdamente deliciosa! Seria ótimo se Hong Kong não estivesse no outro extremo do mundo.
Cozinha cantonesa – Os pratos chineses e, acima de tudo, cantoneses são muito diferentes dos que acabam nos restaurantes chineses do Brasil. Em Hong Kong você pode cozinhar, assar e fritar o que preferir, de frango assado e ganso a peixe e pratos vegetarianos. Ou que tal pomba ou codorna? Quase todos os pratos são sempre preparados com gengibre, óleo de gergelim ou cebolinha. Muitos pratos de Hong Kong são temperados e muitas vezes servidos apimentados. Se você não curte muito uma comida picante, então é melhor perguntar e deixar claro antes do preparo.
As Dai Pai Dong – As barracas de comida em Hong Kong são chamadas de Dai Pai Dong. Elas são indispensáveis nas ruas estreitas de Central, Sheung Wan e Co. Pratos simples são preparados com rapidez e bom gosto para serem entregues às pessoas. Opção imperdível para quem realmente quer provar a tradicional gastronomia de Hong Kong.
Os Dim Sum – O nome “dim sum” significa algo como “pequeno lanche”. Dim sum são bolinhos cozidos no vapor, geralmente feitos de farinha de arroz e recheados com legumes, carne ou peixe e frutos do mar, sempre servidos em cestos de bambu. Esta iguaria é considerada um lanche em Hong Kong e muitas vezes comidos com chá. Se você quiser visitar um restaurante tradicional dim sum, você deve fazer uma reserva com antecedência. Procure evitar o meio-dia, horário muito disputado pela clientela.
SOUVENIRS
Os melhores lugares de Hong Kong para comprar lembrancinhas de viagem estão localizados em Kowloon, principalmente nas lojas e barracas que estão em torno de Mongkok, Yau Ma Tei e Prince Edward MTR station. Os mercados de rua de Kowloon são animadíssimos e também ótimos para você comprar seus souvenirs.
Comments are closed here.