Marrakech, Marrocos
Planejando sua viagem a MARRAKECH
Dos destinos que conhecemos em nossas viagens, Marrakech foi um dos mais fascinantes! Um lugar vibrante, animado, bonito e louco, cheio de pessoas gentis e extrovertidas, com cheiros maravilhosos e cores brilhantes. Não é à toa que Marrakech recebe 1,5 milhão de turistas todos os anos.
Ao chegar, um grande choque cultural: a arquitetura, placas escritas em árabe, mulheres usando burcas, turistas para todos os lados, trânsito caótico, etc. Porém, passados dois dias, a gente se acostuma e não quer mais sair desta cidade.
Se você estiver planejando ir a Marrakech, “Mabruk!” (Parabéns!, em árabe).
Casal VisiteiGostei
Neste post, você encontrará os seguintes tópicos:
• Sobre Marrakech
• Dicas de viagem: O que fazer em Marrakech
• Informações básicas para sua viagem
• Quando ir a Marrakech / Melhor época para visitar
• Hospedagem
• Transporte
• Saúde
• Cultura e Costumes
• Segurança
• Alimentação
• Souvenirs
SOBRE MARRAKECH
Marrakech é conhecida como a “Cidade Vermelha“. Resultante de uma mistura de culturas (Europa, Oriente Médio e África), é o destino perfeito para qualquer turista. Assim como em quase todas as cidades do Marrocos, é dividida em dois setores: Medina (a cidade velha, tradicional, cercada por uma grande parede e com tráfego de veículos só nas ruas principais) e Ville Nouvelle (nova parte da cidade, mais moderna, com elegantes edifícios e restaurantes).
DICAS DE VIAGEM MARRAKECH
O QUE FAZER EM MARRAKECH
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MEDINA – A Medina de Marrakech é enorme! Só para se ter base de sua dimensão, o muro que a contorna mede 20 km. É uma região antiga onde se encontra o famoso Mercado e a Praça Jemaa el-Fna. Muito bonita, é uma explosão de cultura e o melhor local para se viver o dia a dia dos marroquinos.
Quem visita Marrakech tem por obrigação conhecer a Medina e todas as suas ruelas e souk (mercados ao ar livre).
Na Medina também estão localizados a maioria dos riad. O trânsito dela é caótico, com pessoas, carroças, bicicletas, motos, carriolas, etc. trafegando num mesmo instante pelas ruelas! Contudo, são estas coisas exóticas que tornam Marrakech uma cidade tão especial.
Sendo um verdadeiro labirinto, tenha cuidado aos locais que irá visitar dentro da Medina. Não se afaste muito do Centro. Evite pedir informação, favores têm que ser pagos em Marrocos. Ande sempre com 100 Dirham e não mostre que está com mais dinheiro. A Medina de Marrakech é única e inesquecível!
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JEMAA EL-FNA – É a principal e mais célebre praça da cidade marroquina de Marrakech. Acredita-se que o nome Jemaa el-Fna signifique “Assembleia dos Mortos” ou “Lugar da Mesquita Desaparecida”. Ninguém tem certeza do significado exato, embora os habitantes locais acreditem que o nome se refere a uma Mesquita Almorávida, que foi destruída ao longo de um século atrás. Hoje, a coisa mais importante sobre a famosa praça é sua relação com Marrakech. Onde antes havia uma mesquita, agora existe um lugar com muitas barracas de comida, de sucos e de produtos típicos do Marrocos, encantadores de serpentes, faquires, engolidores de espadas, curandeiros, músicos, dançarinos, contadores de histórias, etc. À noite, as barracas de comida típica dominam a praça, juntamente com centenas de turistas e moradores nativos.
Ao entrar nesta praça, tem-se a sensação de entrar em outro mundo. As músicas sobrepostas, os múltiplos sons, os cheiros variados, a multiplicidade de cores (sobretudo à noite) e a constante insistência de vendedores transportam-nos para uma realidade inimaginável e difícil de descrever.
Tem que pagar para tirar fotos dos encantadores e suas serpentes e também se quiser posar com macacos babuínos no colo.
Esta frenética praça de Marrakech funciona 24 horas todos os dias, mas a diversão mesmo começa ao pôr do sol.
PÔR DO SOL COM CHÁ DE MENTA – Outra coisa que você não poderá deixar de fazer é, no final da tarde, se dirigir a um dos bares que há em frente às barracas da Praça Jemaa el-Fna e, do terraço, apreciar o pôr do sol de Marrakech tomando um delicioso chá de menta. Fizemos isto quase que todos os dias, curtindo a paisagem, o chá e aquela baita muvuca que há na praça. Há sucos, refrigerantes e outras bebidas para quem não curte chá de menta. Barato, agradável e relaxante, é um dos passeios imperdíveis da cidade. A maioria das fotos com visão de cima da praça são tiradas dos terraços destes bares. Chegue cedo e ocupe uma mesa que tenha melhor visão, pois todos os dias estes bares lotam neste horário.
MESQUITA KOUTOUBIA – Sem dúvida, o monumento mais famoso e mais fotografado de Marrakech. A Mesquita Koutoubia, localizada a 200 metros da Praça Jemaa el-Fna, é um marco e a maior mesquita de Marrakech. Imponente, pode ser vista a quilômetros de distância. O significado da palavra mesquita é ”lugar onde as pessoas se inclinam em oração”. Consequentemente, uma mesquita é o centro da vida religiosa no Islã. Construída século XII, a Mesquita Koutoubia é considerada a mais bela mesquita do mundo.
JARDIM MAJORELLE – O Jardim Majorelle é um jardim botânico inspirado nos jardins islâmicos. Está situado no centro de Marrakech, onde também funciona um museu da cultura berbere. Ocupa cerca de um hectare a noroeste da Medina e abriga em torno de 3 mil espécies de plantas.
O nome deve-se ao seu fundador, o pintor francês Jacques Majorelle, que o criou em 1931. Comprado em 1980 por Yves Saint Laurent e Pierre Bergé, pertence atualmente à Fundação Jardim Majorelle, subsidiária da Fundação Pierre Bergé – Yves Saint Laurent.
Você pode desfrutar de um maravilhoso jardim com flores exóticas de vários lugares do mundo. O colorido das plantas e das pinturas faz a felicidade de muitos fotógrafos. Aberto das 8h às 17h30, sua entrada custa 70 Dirham. Vale ressaltar que toda a arrecadação é destinada à Fundação acima citada. Vá o mais cedo possível para evitar as multidões e tirar boas fotos.
Ao viajar para outro país, mantenha-se conectado de forma prática e acessível com a solução eSIM da Airalo. Diga adeus às altas taxas de roaming e à complicação de trocar chips físicos a cada destino.
BEN YOUSSEF MEDERSA – Esta escola islâmica do século XII foi construída a pedido do sultão Ali ibn Yusuf, de Marrocos. Trata-se de uma escola teológica, na qual seus estudantes vivem, aprendem e estudam o Alcorão. Há no pátio uma piscina retangular de jade verde e interessantes esculturas de mármore. O salão é decorado com inscrições do Alcorão e trabalhos de estuque intricados nos tetos. Por ser bastante visitada, é melhor chegar logo que é aberta. Pela sua importância e história, Ben Youssef abriga ainda um museu, que pode ser visitado. Os interiores são maravilhosos, todos decorados e possui uma arquitetura espantosa. Localizada próximo à Praça Jemaa el-Fna, abre todos os dias das 9h às 18h (19h no verão) e o ingresso custa 60 Dirham, que inclui ainda entrada para o Museu de Marrakech. Vale a pena conhecê-la.
PALÁCIO BAHIA – Este enorme palácio foi construído para ser o melhor de Marrakech. Durante muito tempo foi o lar do poderoso Grão-Vizir (primeiro-ministro) do Sultão. Este palácio tem um enorme jardim, um pátio central e várias salas incrivelmente decorados com trabalhos de artesãos que vieram de propósito da cidade de Fez para trabalhar. Não há nenhuma relação com a Bahia do Brasil. Na verdade, o nome desse palácio significa “brilho”… e ele é puro brilho mesmo! Enorme, é possível visitar diversos aposentos do local – alguns muito bem conservados, outros nem tanto. Prepare-se para gastar cerca de uma hora ou mais lá dentro, apreciando a arquitetura e os jardins do antigo palácio. Aberto todos os dias das 8h às 17h e o ingresso custa 10 Dirham.
PALÁCIO BADII – Do Palácio Badii (“palácio do incomparável”, em árabe), construído entre 1578 e 1594 para ser semelhante à Alhambra, em Granada, restam hoje somente ruínas. No passado, abrigou os reis saadianos, mas agora é ocupado apenas por um número de cegonhas. É possível visitar diversas áreas do antigo palácio, além de um museu, no subsolo, que conta a história da construção de Marrakech e lhe permite entender mais sobre como a cidade se desenvolveu ao longo do tempo. O destaque fica para o enorme pátio central do palácio, com espelhos d’água e um pomar repleto de laranjeiras. Ao final do passeio, é possível também subir no terraço para ter uma vista aérea da Medina e dos jardins do palácio, muito bonitos por sinal. Aproveitamos as ruínas e tiramos belas fotos do local. Fica bem próximo das Tumbas Saadianas, é aberto diariamente das 9h às 17h e sua entrada custa 10 Dirham.
TUMBAS SAADIANAS – As Tumbas Saadianas são o local de descanso para cerca de sessenta membros da dinastia Saadi que governaram a região nos séculos XVI e XVII. Os saadianos foram os últimos governantes berberes (povos do deserto) do Marrocos. Pensa-se que a mais antiga tumba data de 1557 e que ainda esteja bem preservada. As tumbas consistem em três câmaras com bela decoração, incluindo madeira de cedro, trabalhos de estuque e monumentos feitos de mármore italiano de Carrara. Uma sala contém os túmulos de princesas aloitas do século XVIII, outra contém um portal de estilo andaluz. Há ainda uma sala com o Hall das Doze Colunas, que possivelmente é a mais interessante e abriga o túmulo de Ahmed al-Mansur, filho de um sultão. As tumbas estão fechadas em um jardim murado, contendo as sepulturas de soldados e servos.
Existe visita guiada, mas, sendo pequeno o local, achamos que não havia necessidade deste serviço. Localizadas ao lado da Mesquita Kasbah e perto do Palácio Badii, as Tumbas Saadianas abrem diariamente das 9h às 17h (mesmo horário do Palácio Badii) e a taxa de entrada é de 10 Dirham.
INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA SUA VIAGEM
Visto – Brasileiros não precisam de visto para estadas a turismo de até três meses em Marrocos. Apenas necessitam apresentar passaporte com, no mínimo, três meses de validade. Aqueles que pretendem estudar, trabalhar ou estender a permanência precisam de visto. Mais informações, consulte os sites Mundo dos Vistos e Do you need VISA. Indo a turismo, leve seus comprovantes de hospedagem, da passagem da volta, do seguro viagem (se tiver) e quaisquer outros que possam lhe ajudar no momento de passar no controle de imigração.
População – Cerca de 950 mil habitantes.
Idioma – Os marroquinos falam uma mistura de árabe, berbere e francês. O inglês, apesar de ser uma língua universal, é usado apenas no contexto turístico. Não se preocupe, eles, que são extremamente hospitaleiros, se esforçarão bastante para conversar com você.
Moeda – A moeda local é o Dirham marroquino (Dh ou MAD). Consulte a taxa atualizada. Cambiar dinheiro na rua ou em locais não autorizados é correr o risco de ser roubado!
Para uma viagem mais segura e prática, é recomendável optar por alternativas como Cartões de Viagem. O cartão Wise, por exemplo, permite carregar dinheiro em diferentes moedas de forma digital, facilitando na hora de pagar e sacar em suas viagens internacionais. Evite transportar grandes quantias em dinheiro e reduza os riscos de transtornos ao viajar para outro país! Saiba mais sobre o Cartão de Viagem Wise.
Vacinas – Nenhuma vacina é exigida para entrada no país.
Eletricidade e Tomadas – A corrente elétrica no Marrocos é de 220 volts e as tomadas são com dois pinos redondos (tipo C, padrão europeu). Leve um adaptador específico ou um “T” de dois pinos redondos.
QUANDO IR A MARRAKECH / MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR MARRAKECH
A melhor época para visitar Marrakech é entre março e maio (primavera, 24 ºC / 11 ºC), quando ainda há muito verde e a temperatura está mais amena, e entre setembro e novembro (outono, 27 ºC / 15 ºC), quando o calor mais intenso do verão já passou. Apesar destes meses serem os ideais, Marrakech é uma cidade que pode ser visitada em qualquer época do ano. Se você gosta do verão (40 ºC / 20 ºC), vá preparado, pois o calor em Marrakech é sufocante! Mesmo no inverno, que vai de dezembro a fevereiro (18 ºC / 6 ºC), é possível passear pelos locais de bermuda e camiseta. Em Marrocos, principalmente no Deserto do Saara, os dias são extremamente quentes e as noites frias. A baixíssima umidade do ar faz com que ele não retenha o calor que incide durante o dia. Com pouco vapor d’água na atmosfera, quase não há formação de nuvens, que ajudam a evitar oscilações de temperatura. Sendo assim, leve um casaco para usar à noite. O Accuweather lhe informará como está agora o tempo em Marrakech, a previsão para os dias subsequentes e as médias históricas.
HOSPEDAGEM
As opções de alojamento mais baratas estão sempre dentro da Medina, e são pousadas ou pensões tradicionais. Nós ficamos hospedados em um riad, dentro da Medina e ao lado da Praça Jemaa el-Fna. Adoramos e recomendamos. Ficamos perto de tudo e pudemos viver a experiência de se hospedar, pela primeira vez, num riad. Riad são casas tradicionais marroquinas que pertenciam às famílias mais ricas. Eles costumam ter dois andares e o prédio circunda um pátio, que, geralmente, tem uma piscina e um jardim no meio. Reservamos nossa hospedagem pela internet. Muitos riad também têm hammams e oferecem serviços de SPA, com massagem.
Um quarto privado para duas pessoas em qualquer riad está entre 40 e 80 Dirham, por pessoa. Se você estiver viajando sozinho e quiser um quarto particular barato, terá que pagar entre 60 e 80 Dirham. Antes de reservar pergunte se há água quente e se está incluída no preço, já que muitas vezes você tem que pagar 10 Dirham a mais para tê-la.
TRANSPORTE
Chegamos a Marrakech num voo da Ryanair que teve sua origem em Madri. Ao passar pela porta de desembarque do aeroporto, você verá muitos condutores de táxis, que vão tentar fazê-lo entrar no carro deles. O preço bom a ser pago por um táxi (durante o dia e até três pessoas) até a Praça Jemaa el-Fna é 150 Dirham. Existem ainda ônibus circulares e VANs, mas nós não temos maiores informações. O aeroporto fica a 6,5 km da praça e a corrida costuma durar 20 minutos. Funciona até as 20h o serviço de Van. Na sala de embarque do aeroporto de Madri, nós e outros turistas compramos bilhetes para o transfer de Van até a Praça Jemaa el-Fna. Chegando a Marrakech ficamos na mão e todos perdemos o dinheiro dos bilhetes!
Chegamos a Marrakech por volta das 22h30 e pegamos um taxista que só falava o árabe e o francês. Naquela comunicação precária, não nos conformávamos que ele não nos deixaria na porta do nosso riad. Ao desembarcar na praça foi que vimos que os carros não conseguem passar pelas vielas! (rsss) Ele trancou o seu carro e nos levou, gentilmente, até a desejada “porta do riad”. Procure chegar durante o dia em Marrakech, para não ficar nas mãos dos taxistas e dos seus preços abusivos.
Para se deslocar dentro de Marrakech é melhor ir caminhando, já que tudo está perto. Dentro da Medina só motocicletas e bicicletas conseguem circular.
Indo de uma cidade a outra, você tem as seguintes opções.
– Ônibus: há os mais baratos, que deixam a estação local em todos os momentos e param nas pequenas cidades, e os “turistas”, como Supratours e CTM, que são um pouco mais caros, mas vão direto.
– Trens: é o mais confortável, embora eles não cobrem todo o país.
– Grande táxi: táxis compartilhados (até dez pessoas) que atendem cidades próximas a Marrakech. No final, o preço é dividido pelo número de passageiros.
Combine o preço com os taxistas: Petit táxis são os táxis “legalizados” que você deve tomar enquanto estiver em Marrakech. Peça para ligar o medidor ou então acerte o valor da corrida com antecedência. Nosso riad nos disse os preços que devemos esperar para determinados destinos. A maioria vai aceitar, mas, se não o fizer, simplesmente caminhe até o próximo táxi.
SAÚDE
Sendo um país quente e com os raios UV do sol de alta intensidade, não deixe de usar protetor solar. Beba muita água para evitar a desidratação. Além disso, beba água engarrafada, tratada ou previamente fervida. A água das torneiras de Marrocos não é potável, podendo, se ingerida sem ser fervida, causar indisposição gástrica. Evite comer de vendedores de rua, a menos que você possa ver que a comida é preparada na hora, intocada e servida em pratos limpos. Leve seus medicamentos de uso contínuo (se tiver) e, por precaução, os que podem ser úteis durante sua estada nesta cidade, já que no exterior é difícil comprar remédios sem receita médica.
Contratar um Seguro Viagem é algo importante para a tranquilidade e segurança de qualquer viagem. O seguro oferece cobertura para situações inesperadas, como problemas de saúde, acidentes, perda de bagagem, cancelamentos de voos e outros imprevistos. Além das precauções, todo visitante deve ter contratado um seguro de viagem para ingressar em 26 países da Europa, nos Emirados Árabes, Catar, Austrália, Rússia, Cuba, entre outros. Compare planos e encontre os melhores preços das principais seguradoras no site da Seguros Promo.
CULTURA E COSTUMES
Baladas – Parte da população de Marrakech, embora a maioria seja devota muçulmana, bebe e adora baladas. O haxixe é comum por lá e é fácil obter álcool em muitos bares, apesar da restrição muçulmana contra ele. Em Marrakech, você pode encontrar bares e boates abertos até altas horas da madrugada. Marrocos é o país mais liberal do mundo islâmico.
Mão esquerda – Um dos costumes locais é os moradores usarem a mão esquerda para fazer qualquer coisa socialmente importante, como comer ou cumprimentar. Especialmente em público, esteja ciente dessa importante distinção cultural.
Roupas – Outro hábito é o das mulheres se vestirem com modéstia. As ocidentais devem procurar se adaptar à cultura delas, evitando decotes, saias e shorts muito curtos e tops. Como os marroquinos estão acostumados com o turismo, calça jeans, saias e shorts não extravagantes, camisetas e blusas que cobrem os ombros não os incomoda e é uma boa pedida para as mulheres. Você pode comprar roupas em Marrakech, que lhe darão boas fotos e ainda servirão como lembranças da viagem. A Sra.VisiteiGostei comprou um lenço e utilizava sempre que o ambiente exigia, como quando visitamos as mesquitas. Eles adoram saber que alguém ocidental respeita a cultura e a crença deles.
Religião – Por falar em crença, o Ramadã é o mês de jejum dos muçulmanos e é um dos momentos mais importantes do ano para eles. O jejum é feito todos os dias durante um mês, desde o nascer até o pôr do sol. Neste período, os muçulmanos não podem comer, beber ou fumar. Durante o Ramadã, muitos restaurantes estarão fechados ao meio-dia e tudo pode funcionar em um ritmo mais lento. O jejum não é obrigatório para os não-muçulmanos, mas, por respeito, aconselha-se não comer ou beber em lugares públicos diante dos que estão em sacrifício. Durante as festividades do Eid al-Fitr, quase tudo fecha por uma semana e os marroquinos se mobilizam em massa de uma parte para outra do país, para ver seus familiares. Pesquise na internet e procure saber se o Ramadã e o Eid al-Fitr não coincidirão com a sua viagem. Estando a passeio em Marrakech, evite opinar sobre religião e outros assuntos delicados que possam provocar discórdias.
Chamada para oração – Uma das experiências mais místicas pelas quais um viajante passa quando visita Marrakech é ouvir em alto som, a partir dos alto-falantes da Mesquita, a chamada para oração muçulmana. Este intenso chamado tem o nome de Adhan e é um convite islâmico para a oração. Ele é recitado pelos muçulmanos cinco vezes por dia.
Gorjetas – É muito comum pedirem gorjeta para tudo! Se você está perdido na Medina ou em qualquer outro lugar, ou então se necessitar de alguma informação e este alguém for com você até o local que procura, pode preparar alguns Dirham para dar à pessoa que o ajudou. Para evitar problemas, deixe claro ao marroquino que lhe ajudará que não vai pagar mais do que “x” Dirham. Confirme com ele se concorda com isso. Eles só costumam cobrar quando precisam sair de onde estão para lhe ajudar. Tenha sempre algumas moedinhas no bolso para estas ocasiões.
SEGURANÇA
A maioria das pessoas tem uma ideia errada sobre os assuntos de segurança em Marrocos. Marrakech é, sim, uma cidade bastante segura! Na última noite, às 22h, nos sentimos tão seguros que ligamos o celular e saímos filmando as vielas da Medina! Jamais teríamos coragem de pegar um iPhone e fazer isto num lugar com esta aparência no Brasil. Aliás, usamos nossa câmera por onde fomos.
Marrakech tem centenas de policias infiltrados que tomam conta das ruas. Assim sendo, os ladrões podem ser observados e o ambiente geral da cidade é bem seguro. Não aconselhamos explorar partes mais escondidas da Medina após a meia noite. O distrito judeu Mellah também não é aconselhado à noite. Assaltos à mão armada é algo raro, mas, como toda cidade turística, batedores de carteira não faltam. Aliás, administre bem sua carteira e seu celular quando estiver na Medina (praça e souk). Eles investem muito na segurança, pois se é algo que não querem é que o turismo, sua maior fonte de renda, seja prejudicado pela violência. Recomendamos deixar o passaporte original guardado no hotel e andar somente com a cópia das páginas de identificação.
ALIMENTAÇÃO
A comida em Marrocos é barata e iguarias não faltam! Na Medina e ao redor de toda a Praça Jemaa el-Fna, há vários restaurantes. Não deixe de experimentar o cuscuz marroquino (sêmola de trigo com vegetais ou com carne de cordeiro/frango/peixe), o tajine (guisado de cordeiro ou frango; acompanhado de vegetais), o guisado de frango (imerso em um caldo pesado aromatizado com canela, gengibre e cebola caramelizada) e a harira (sopa espessa à base de tomate com grão de bico e aletria).
Marrocos terá, quase que exclusivamente, alimentos produzidos localmente. Como resultado, as opções serão menores do que talvez você esteja acostumado, mas a grande vantagem será que lhe forçará a consumir alimentos marroquinos. Aprecie a culinária local, afinal essa é uma das principais razões pelas quais você pretende viajar para lá.
Conforme dissemos, procure beber somente água engarrafada. Eles não tratam a água como deveria. Cuidado também com o gelo colocado em sua bebida, vale o mesmo princípio da água. Recomendamos ir, pelo menos por uma vez, almoçar no Cafe Clock. Um ponto de encontro artístico no distrito de Kasbah, no sul da Medina. Móveis de brechós, murais em grafite e muitos livros decoram o espaço. Neste lugar, o almoço é um pouco mais caro (250 Dirham o casal), mas vale à pena. Como bebida, o chá de menta é típico e o hábito de tomá-lo, quente ou gelado, está enraizado na cultura marroquina, o que o torna muito mais do que uma bebida. Não deixe de experimentá-lo.
Você gastará de 70 a 100 Dirham por dia com alimentação. Se optar por comer sanduíches, a despesa cai para 50 Dirham por dia. Alguns preços típicos: Menus nos restaurantes turísticos começam em 50 Dirham (entrada+prato principal+sobremesa). Pergunte se pode comer “metade do menu” – apenas o prato principal, sem a entrada e sobremesa – por metade do valor. Um café da manhã em um restaurante turístico custa de 20 a 25 Dirham. Outros preços: Harira=4 Dirham; Prato de cuscuz marroquino=35 Dirham; Prato de Tajine=35 Dirham; Crepe com mel=4 Dirham; Copo de suco de laranja=4 Dirham; Pizza média de muçarela=20 Dirham; Água de 1,5 litro=3 Dirham no supermercado e 5 Dirham na rua; Kebab=18 Dirham; Sanduíche=15 Dirham; Café, chá ou chocolate quente num bar=5 Dirham; Croissant=2 Dirham.
A gorjeta é um hábito estabelecido e, muitas vezes, os garçons ou o próprio cardápio lhe explicará que o serviço não está incluído. Dê 10% e demonstrará estar contente com o atendimento.
SOUVENIRS
Você não terá dificuldade para encontrar lembrancinhas de viagem em Marrakech. Como a cidade é estritamente turística, há muitas lojas e barracas vendendo souvenirs. A maioria destas lojas fica na própria Praça Jemaa el-Fna. Ao comprar qualquer coisa, pechinche. Os preços são dobrados e os lojistas sempre estão abertos à negociação. Alguns dos produtos favoritos dos turistas: óleo de Argan, tapetes (kilims ou berberes), lanternas, especiarias, obras de arte, arte hamza, cartazes de caligrafia árabe, tassles, bolsas de couro, cestas de tecido, joias, especiarias, lâmpadas ornamentadas e artigos de prata.
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