Serra Catarinense
Planejando sua viagem à SERRA CATARINENSE
Fomos privilegiados ao receber o convite de um casal de amigos para passarmos, juntos, oito dias inteiros em um dos lugares mais belos do Brasil: a Serra Catarinense. Sempre desejamos conhecer essa região, mas ainda não tínhamos tido a oportunidade de fazer essa viagem como queríamos: de carro e com boa companhia.
Viajamos em junho, evitando as multidões das férias escolares. Ainda assim, por ser inverno, a época era de alta temporada. O turismo na Serra Catarinense tem crescido muito, pois, embora o Brasil seja um país tropical e quente, muitos brasileiros buscam o clima frio da região nessa época do ano. Com suas riquezas naturais, culturais, gastronômicas e temperaturas que podem chegar a graus negativos, a serra encanta visitantes. É a região mais fria do Brasil e, possivelmente, uma das mais belas em termos de relevo. Com um pouco de sorte, você poderá ver neve e sentir o frio intenso de lá. Dois dias após nossa partida, inclusive, nevou bastante na serra.
A Serra Catarinense nunca desaponta quem se dispõe a desbravá-la. Cada município dos 17 que a compõe tem um cânion espetacular, uma trilha aprazível, chalés aconchegantes, um rio cristalino gelado, araucárias, mirantes com montanhas a perder de vista, plantações de uva e maçã e muitas, mas muitas cachoeiras e cascatas. Quanto às estradas de chão batido, abstraia, a natureza compensa.
Este post é uma sugestão de roteiro de uma semana nas principais cidades turísticas da Serra Catarinense: Pomerode (entrou como convidada, pois pertence ao interior de SC), Urubici, Urupema, Bom Jardim da Serra e São Joaquim. Além destas cidades de Santa Catarina, também falamos de São José dos Ausentes e Cambará do Sul, ambas no Rio Grande do Sul, na divisa com o estado vizinho. Pedimos desculpas por generalizar esta página como “Serra Catarinense“, mas é que já possuímos outra chamada “Gramado (Serra Gaúcha)”.
Continuamos com vontade de compartilhar as experiências de nossas viagens com pessoas que também amam viajar.
Confira!
Casal VisiteiGostei
Neste post, você encontrará os seguintes tópicos:
• Dicas de viagem: O que fazer em Florença
• Quando ir a Florença / Melhor época para visitar
• Hospedagem
• Eletricidade e tomadas
• Transporte
• Saúde
• Segurança
• Alimentação
DICAS DE VIAGEM SERRA CATARINENSE
O QUE FAZER NA SERRA CATARINENSE
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Diferentemente dos outros posts do nosso blog de viagens, nos quais sugerimos as atrações a se visitar numa localidade específica, aqui o faremos para mais de uma cidade. São elas: Pomedore, Urubici, Urupema, Bom Jardim da Serra, São Joaquim, São José dos Ausentes e Cambará do Sul.
P O M E R O D E
Pomerode (34 mil habitantes) é uma pequena Alemanha dentro do Brasil. Encontra-se localizada no Vale do Itajaí (alguns a referenciam como no “Vale Europeu”), a 33 km de Blumenau e a 83 km de Joinville. É conhecida como “A cidade mais alemã do Brasil“. Dá para notar isso não só pelos traços da população local, mas também por sua arquitetura. Passamos seis horas em Pomerode e acreditamos ter sido o suficiente para fazer os passeios que pretendíamos. Poderíamos até ter permanecido mais tempo, mas não estávamos querendo chegar à noite em Urubici. Informações turísticas: (47) 3387-2627 – Rua XV de Novembro, 825.
PORTAL TURÍSTICO DO SUL – Construído em estilo enxaimel, o portal é parada obrigatória para quem visita Pomerode, sendo um de seus principais cartões postais. Ele abriga o Centro de Informações Turísticas e uma bonita loja de artesanatos. Estando lá, não se esqueça de pedir à atendente o mapa turístico da cidade.
PORCELANAS SCHMIDT – A cidade mais alemã do Brasil é hoje um marco de progresso no desenvolvimento do Vale do Itajaí. Estamos falando de uma das grifes mais respeitadas no mercado internacional de porcelanas. É possível encontrar desde os últimos lançamentos da Schmidt, que incluem grandes aparelhos de jantar, até peças avulsas com pequenos defeitos. Restaurantes enchem o carrinho no local em busca da linha branca, a mais em conta no estabelecimento. Planeje visitar a loja da fábrica das Porcelanas Schmidt durante sua viagem a Pomerode.
CERVEJARIA SCHORNSTEIN – Para fazer jus ao título de Pomerode, três descendentes de alemão decidiram criar uma cervejaria na cidade. Assim, em 2006, nascia a Schornstein. O nome significa chaminé de pedra e faz alusão ao local onde a cervejaria foi fundada. No local, há uma área do tipo “show room”, comercializando produtos da marca. Agendando previamente, é possível visitar a fábrica, conhecer sua história e todo o processo de fabricação da cerveja.
Atualmente, a Schornstein produz os rótulos India Pale Ale, Bock, Weiss, Pilsen Natural, Pilsen Cristal, Stout, Witbier, APA, Imperial IPA e Schornstein Soul. Ao lado da fábrica, o prédio que deu início à cervejaria abriga o Schornstein Kneipe – Bar Oficial. Escolhemos uma mesa na área externa para aproveitar o belo dia que fazia.
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CASA DA FAMÍLIA SIEWERT (ROTA ENXAIMEL) – “Construída em 1913, a casa da família Siewert está localizada na Rota Enxaimel, em Pomerode. Aos visitantes, a família conta sobre as construções no estilo enxaimel, a história da família, dos desafios enfrentados na época da imigração, bem como as mudanças ocorridas no cotidiano das pessoas desde a chegada dos colonizadores na região. A família mantém preservados costumes e rotinas dos seus antepassados e mostra como é o dia a dia em uma casa onde vivem três diferentes gerações. Em seu museu, possui peças que são verdadeiras relíquias e que instigam a curiosidade de todos. Oferece também venda de produtos caseiros e coloniais. Licores e cervejas artesanais, verduras em conserva, bolachas, doces e souvenirs.” – fonte: TripAdvisor
“Para quem não conhece, toda casa enxaimel é montada como se fosse um quebra-cabeças. São centenas de peças que devem se encaixar com precisão, formando uma estrutura notável e extremamente forte. Os encaixes são os mesmos usados há séculos neste tipo de construção. E ali está o desafio, não importa o tamanho ou complexidade da construção, toda a estrutura deve ser encaixada. Pregos ou parafusos não podem ser usados. Cada detalhe é muito bem planejado e há normas e tradições seculares que devem ser seguidas.” – fonte: Casas Enxaimel.
A Casa de Wendelin Siewert foi construída em 1913 e foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2015, por sua representatividade em relação à imigração alemã em Santa Catarina.
Não bastassem as informações interessantes sobre a imigração no sul do Brasil, no final do século XIX, Adriana e sua filha abrem as portas de sua casa para mostrar a intimidade da família Siewert.
Rua Testo Alto, 8019 [Rota do Enxaimel] (47) 99683-7043 e 3387-3383
Segunda a Sábado e Feriados: 9h30 às 11h30 e 13 às 16h30. Domingos: 9h às 11h30.
Outros locais – Como precisávamos sair mais cedo de Pomerode, não foi possível visitar outros pontos turísticos da cidade. Com base no que pesquisamos antes de fazer esta viagem, era nossa intenção conhecer também o Museu Pomerano e a Casa do Imigrante. Todavia, visitar museus é um passeio que demanda bastante tempo. Tivemos que nos contentar em passar em frente a estas atrações e registrá-las com uma foto.
U R U B I C I
O município de Urubici (11 mil habitantes) é conhecido como a “Capital catarinense dos tesouros naturais“. É um dos principais destinos da Serra Catarinense para quem gosta do frio, paisagens exuberantes e turismo de aventura. A cidade ficou conhecida pela beleza de suas cachoeiras e cascatas (são mais de 80 delas!), como a do Avencal e do Véu de Noiva, e pela fartura de opções em turismo de aventura. Encontra-se a 244 km de Pomerode e a 173 km de Florianópolis. Conforme citamos, quem optar por desembarcar em Floripa, poderá excluir Pomerode do roteiro e, então, reduzir o trajeto da viagem. Informações turísticas: (49) 3278-4245, 99129-9648 – Av. Adolfo Konder, 2167.
Independentemente de como chegará a este lugar, Urubici é uma cidade imperdível da região sul do Brasil. Seu encanto não está apenas nas belezas naturais, mas no contato próximo com os costumes dos moradores locais. Nesta cidade, mais especificamente no Morro da Igreja, em junho de 1996, foi registrada a temperatura oficial mais baixa do país: 17,8 °C negativos.
ALTOS DO CORVO BRANCO – Altos do Corvo Branco é uma das atrações turísticas de Urubici. É um atrativo particular com entrada ao lado do “corte” da Serra do Corvo Branco. Fica no platô da área superior da serra, onde começa o “V” numa rocha. Possui cinco mirantes com vista panorâmica para diferentes pontos da região. De lá, é possível ter uma visão da serra até o mar. É neste trecho que estão os melhores lugares para fotos da estrada. Localizada entre os municípios de Urubici e Grão Pará, a Serra do Corvo Branco é um trecho da rodovia SC-370, situada numa região de topografia acidentada, entre fendas e montanhas íngremes. A 1.470 metros de altitude, possui a maior abertura em rocha no Brasil, com 90 metros de profundidade.
As curvas fechadíssimas, a pequena largura da estrada mal pavimentada, o tamanho gigantesco das rochas de basalto, deram-lhe a fama de ser “a estrada mais temível do Brasil“. Infelizmente, estava chovendo e com muita neblina no momento que visitamos esta região. O portão de acesso aos mirantes estava fechado e, com isso, ficamos impedidos de admirar todas as belezas deste ponto turístico. A Serra do Corvo Branco foi a primeira estrada a ligar o litoral à região serrana de Santa Catarina.
MIRANTE MORRO DA IGREJA – O Morro da Igreja é o ponto habitado mais alto do sul do Brasil. Para ir a esta atração é preciso pedir permissão ao ICMBio, pois há limite diário de carros para visitação. A autorização é obtida sem qualquer custo e burocracia. Para tal, o visitante deve ir à sede do ICMBio de Urubici e retirar seu ingresso. Basta comparecer a partir de dois dias de antecedência da data da visita e apresentar um documento com foto e a documentação do veículo que adentrará ao recinto. Funciona das 8h às 12h e das 14h às 16h. Mais informações no site oficial do Morro da Igreja.
O Morro da Igreja sedia uma base de aeronáutica que controla o espaço aéreo de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. É um passeio imperdível e de fácil acesso quando o tempo está bom. A subida do morro, cujo topo está a 1.822 metros de altitude, é asfaltada. Do mirante, se contempla a magnífica Pedra Furada, interessante formação que se assemelha a uma grande janela natural, e da Serra Geral, uma cadeia de montanhas que começa no Paraguai e atravessa o estado de Santa Catarina. Se o dia estiver claro, é possível enxergar o mar, a mais de 100 km dali. Infelizmente, havia muitas nuvens no momento que visitamos o Morro da Igreja e não conseguimos ver nada! A todo caso, de forma que o leitor possa ter ideia da visão que se tem num dia de tempo aberto, publicamos a seguir duas fotos de uma amiga, também blogueira.
CASCATA VÉU DE NOIVA – No acesso para quem vai do centro de Urubici para o Morro da Igreja, a 20 km do centro da cidade, está situada a Cascata Véu de Noiva. Com isso, logisticamente falando, ela pode ser visitada tanto na ida como na volta do passeio do Morro da Igreja. Ao desviar do caminho, ainda é preciso dirigir mais 1 km em estrada de terra, até chegar à fazenda na qual se encontra a cascata. O visual é lindo e vale a pena! Em seus 65 metros de queda, suas águas escorrem rente a um imponente paredão, lembrando bastante o véu de um vestido de noiva. Por encontrar-se em uma propriedade particular, uma pequena quantia é cobrada para a entrada dos visitantes. Há um restaurante e banheiros à disposição de todos. Nada de especial, mas pode fazer a vez, dependendo da necessidade.
MORRO DO CAMPESTRE – O Morro do Campestre, também conhecido como Morro da Cruz, é um dos pontos turísticos mais belos da Serra Catarinense. Localizado em uma fazenda, a 10 km do centro de Urubici, a 1.380 metros acima do nível do mar, o lugar possui uma paisagem de tirar o fôlego. Pelas fotos que postamos já dá para ter uma ideia do que estamos falando e que também é uma das áreas mais bem cuidadas da Serra Catarinense. É cobrada uma taxa para visitação.
Logo na entrada deu para perceber que seria uma experiência incrível. Um passeio que rende ótimas fotos!
Bem no alto do morro, fica o estacionamento e, a partir deste ponto, começa a subida, a pé, pelas escadarias instaladas no local. Tem que andar uns 200 metros para ficar diante da pedra. É uma caminhada super tranquila, pois os visitantes vão parando para tirar fotos e, com isso, descansando um pouco, aliviando a subida íngreme do percurso.
O ápice do passeio: Uma formação de arenito que mais parece um conjunto de esculturas, com passagens que se assemelham a grandes portais. Depois de chegar à formação rochosa, ainda é possível subir mais um pouco para acessar as pedras pela parte de cima. É um pouco perigoso, pois a área é pequena e estreita, mas o visual que se tem lá do alto é fabuloso!
Apesar do horário estabelecido para fechamento do atrativo, quem deseja assistir ao pôr do sol pode permanecer no morro, deixando o local mais tarde.
CASCATA DO AVENCAL – A 3 km do centro de Urubici, encontra-se a Cascata do Avencal, figurinha carimbada nos roteiros da região. A beleza deslumbrante do Parque Cascata do Avencal o deixará maravilhado. Repleto de vistas panorâmicas de uma cachoeira em cascata e um vale lindo, este parque tem muito a oferecer aos seus visitantes, como passeios a cavalo, tirolesa e rapel. As trilhas no parque permitem que você explore o lugar o quanto quiser, ao mesmo tempo em que proporcionam uma boa experiência de caminhada. O lugar é abençoado com tranquilidade e uma atmosfera agradável. O nome desta cascata deriva da avenca, vegetação bastante comum na região.
O parque oferece mirante para contemplação, onde é possível observar os mais de 100 metros de queda livre da cascata de um lado e do outro lado o vale por onde passa o Rio Funil. Para os mais aventureiros, existe uma trilha de acesso pela parte baixa da cascata.
No final do trajeto, basta percorrer mais alguns metros de trilha pela mata, seguindo pelas pedras, e contemplar a grandiosidade da cascata pelo lado oposto ao dos mirantes.
U R U P E M A
Outra cidade que deve ser visitada na Serra Catarinense é Urupema (2.500 habitantes). Quando chega o inverno, ela sempre costuma aparecer na previsão do tempo dos noticiários como “A cidade mais fria do Brasil“. A cidade de Urupema em si é bonita e agradável, mas não há muito o que visitar. São três os passeios que achamos oportunos abordar neste post: A Praça Central Manoel Pinto de Arruda, a Cascata que Congela e o Morro das Torres. Outra coisa: Não há necessidade de reservar hotel em Urupema. Nossa sugestão é que faça um bate-volta de Urubici. A distância que separa estas duas cidades é 53 km. Informações turísticas: (49) 3236-3050, 3236-3000.
PRAÇA CENTRAL MANOEL PINTO DE ARRUDA – A Praça Central Manoel Pinto de Arruda é daqueles locais ideais para se resgatar o romantismo. Sempre bem cuidada, essa praça possui muitos atrativos, tanto nela como ao seu redor. Conta com uma lanchonete, banheiros públicos, uma quadra de vôlei de areia, portais estilizados com metal e pedra basalto, um belíssimo Lago, bancos, arborização, passeio público e um parque infantil. Em volta dela, encontra-se a Igreja Matriz Santa Ana, a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e a Secretaria de Turismo do município.
Instalada e mantida pela Secretaria de Turismo de Urupema, há na praça uma câmera que fica girando e transmitindo (ao vivo) imagens do local. No momento em que estávamos passeando neste lugar, passamos à nossa filha o link para acessar a câmera, que tirou uma cópia da tela e registrou nossa presença neste ponto turístico.
CASCATA QUE CONGELA – A Cascata que Congela é uma pequena queda d’água de 18 metros localizada aos pés do Morro das Torres, a 5 km do centro da cidade. Após alguns dias de inverno rigoroso, suas águas congelam. Isto devido ao frio intenso do local e também a pouca quantidade de água que cai. Ela está dividida em dois níveis: o primeiro deles é visto por quem chega pela estrada de terra, o ponto de acesso mais comum, e o outro é acessado por uma pequena trilha existente no lado esquerdo da cascata. No dia que a visitamos, estava iniciando o frio na estação e não chegamos a ver o espetáculo por completo.
MORRO DAS TORRES – O Morro das Torres (ou Morro das Antenas) é o segundo ponto mais alto do estado de Santa Catarina. A 8 km do centro da cidade e com 1.750 metros de altitude, é a principal atração turística de Urupema. É o local que os repórteres costumam aparecer quando falam sobre o frio na Serra Catarinense. Se você der sorte e o tempo estiver limpo, com poucas nuvens, o local lhe possibilitará contemplar uma bela vista… que não foi o nosso caso.
B O M J A R D I M D A S E R R A
Saindo de Urubici e pegando as rodovias SC-110 e SC-390, você andará 72 km para chegar a Bom Jardim da Serra. Este município de 5 mil habitantes tem se destacado, a cada estação, por suas belezas naturais e grande potencial para o turismo. Assim que chegar a Bom Jardim, faça um pit stop na Churrascaria Cascata para esticar as pernas, provar delícias regionais, como o entreveiro catarinense, e, depois, contemplar a encantadora Cascata Barrinha, que fica na parte de trás deste restaurante. Ao passar pela cidade que abriga a primeira usina eólica da Serra Catarinense, é impossível deixar de visitar o Mirante da Serra do Rio do Rastro. Com curvas fechadas e paisagem única preservada, esta estrada encanta os olhos e nos faz perceber como a natureza é sábia e imponente. Informações turísticas: (49) 3232-0454.
Após visitar estes dois pontos turísticos, você deverá seguir viagem e se hospedar em São Joaquim.
CASCATA BARRINHA – Localizada às margens da rodovia SC-390, a Cascata Barrinha é um dos principais pontos turísticos do município. Possui fácil acesso e a visitação é aberta ao público.
MIRANTE SERRA DO RIO DO RASTRO – A Serra do Rio do Rastro está inserida na cordilheira da Serra Geral, a 1.421 metros de altitude acima do nível do mar e é, sem dúvida, um dos mais belos cartões postais da Serra Catarinense. A rodovia é a principal ligação entre a Serra Catarinense e o Litoral Sul.
É possível contemplar as belezas da Serra do Rio do Rastro do mirante, o qual possui boa infraestrutura, com amplo estacionamento, banheiros públicos e posto policial permanente. O mirante da Serra do Rio do Rastro virou ponto de parada, de onde se tem uma vista espetacular.
A Serra do Rio do Rastro, que é um trecho da SC-390, tem 7 km com 284 curvas. A estrada impressiona!!! Tem que ter estômago e habilidade para dirigir na Serra do Rio do Rastro. A pista é tão estreita que é preciso parar para esperar um caminhão, com dificuldade, fazer a curva. 1º) O caminho é bastante perigoso e tem que tomar muito cuidado; 2º) Pequenos desmoronamentos ocorrem quase que semanalmente.
Estava tudo certo para descermos para São Joaquim pela Serra do Rio do Rastro. No entanto, a estrada estava fechada para manutenção, o que frustou nossos planos. Só havia caminhões da empresa que estava fazendo os reparos neste trecho da rodovia.
S Ã O J O A Q U I M
São Joaquim (29 mil habitantes) é o município conhecido como a “Capital nacional da maçã” e a “Capital catarinense dos vinhos finos de altitude“. A cidade de também é famosa por ser um lugar extremamente frio. Repleta de tranquilidade e charme, abriga o Parque Nacional de São Joaquim, o primeiro a oferecer turismo rural no estado. O parque fica no meio das montanhas da Serra Catarinense, com altitudes que chegam a quase 2 mil metros. A paisagem é repleta de araucárias e campos vastos, e tudo fica coberto de branco no inverno. A cidade possui inúmeras histórias, monumentos, vinícolas e atrativos para todos os públicos. Está distante 42 km de Bom Jardim da Serra. Informações turísticas: (49) 3233-2790, 3233-0658 – Praça João Ribeiro s/n.
IGREJA MATRIZ DE SÃO JOAQUIM – Localizada na Praça João Ribeiro, totalmente construída em pedra basalto. Contam que as pedras foram retiradas dos morros e transportadas em carros-de-boi até o local onde está instalada. Sua construção teve início em 1918 e foi inaugurada em 1935. A parte externa da igreja possui esculturas feitas dos profetas bíblicos e de Adão e Eva.
VINÍCOLA VILLA FRANCIONI – A Villa Francioni surgiu da idealização de um aposentado no ramo das cerâmicas, o Sr. Manoel Dilor Freitas. Apaixonado pelo mundo do vinho e por obras de arte, o empresário que profissionalizou a gestão da Cecrisa e que fundou a TV Eldorado, resolveu, aos 64 anos de idade, criar uma vinícola para produzir vinhos de altíssima qualidade. Tudo que havia de melhor foi aplicado, desde mudas europeias, utilização de equipamentos de ponta e procedimentos cuidadosos, do campo até a produção e envelhecimento de seus vinhos. Para dar início ao seu projeto, Dilor esteve em diversos países para entender de enoturismo. Cada porta, lustre, mesa e cadeira foram compradas pelo empresário em suas viagens pelo mundo. Infelizmente, Dilor faleceu três meses antes da inauguração da Villa Francioni. O resultado deixado no dia da sua morte foi um belo edifício de 4.400 m² e uma enorme vinha a 1.260 metros de altitude. O nome da vinícola foi dado por Dilor como homenagem à sua mãe, mantendo vivo o sobrenome materno “Francioni”.
Além das belezas naturais e da linda infraestrutura, esta vinícola possui uma sofisticada galeria de arte, outra paixão de Dilor.
Há seis níveis no prédio da Francioni, sendo três deles andares subterrâneos (caves) para guardar os vinhos produzidos.
A vinícola é aberta ao público e você poderá, acompanhado de um guia especializado, conhecer as instalações e os processos de produção. São percorridos todos os estágios da elaboração dos vinhos e, no final, a visitação é concluída com uma degustação de cinco tipos deste líquido precioso: Joaquim Tinto; Sauvignon Blanc; Villa Francioni Rosé; Francesco (blend de cinco uvas) e Villa Francioni Tinto. Para participar da visita guiada, você deverá fazer sua reserva no site da Villa Francioni. Uma taxa é cobrada.
Em uma das ocasiões que a Madonna esteve no Brasil, provou o Villa Francioni Rosé. Apaixonou-se tnato pelo produto que acabou comprando do restaurante Fasano todas as garrafas que havia. Este vinho é conhecido como “Vinho da Madonna“.
S Ã O J O S É D O S A U S E N T E S
São José dos Ausentes (3.600 habitantes) é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Sua latitude e altitude fazem com que esta cidade seja uma das mais frias do país. Distante 74 km de São Joaquim, São José dos Ausentes foi uma parada que fizemos na nossa viagem tendo como destino final Cambará do Sul. Não podemos encarar São José dos Ausentes como um pit stop, pois os passeios Cachoeirão dos Rodrigues e Cânion Montenegro demandam um dia inteiro nesta localidade. São José dos Ausentes já serviu de cenário para várias novelas e séries da Globo, como Além do Tempo, O Profeta e A Casa das Sete Mulheres.
CACHOEIRÃO DOS RODRIGUES – O Cachoeirão dos Rodrigues é um dos locais mais visitados de São José dos Ausentes. Localizado dentro de uma propriedade particular, os visitantes têm que pagar uma pequena quantia para acessar a cachoeira. Os proprietários são muito simpáticos. A família também possui uma pousada no local, oferecendo “pensão completa”. A cachoeira tem 28 metros com uma sucessão de grandes quedas d’água. O nome já dá uma ideia do porte da cachoeira, com intenso volume de água que faz surgir uma cortina branca sobre as pedras. Abaixo da queda, o rio se transforma numa piscina natural, boa para nadar no verão.
Os galhos dos arbustos que estão rentes aos mirantes atrapalham a visão e, consequentemente, as fotos tiradas da cachoeira. Sugeri a poda destas plantas, de forma que os visitantes possam contemplar melhor a beleza do cachoeirão. Contudo, vale a pena conhecer esta atração.
CÂNION MONTE NEGRO – Localizado ao lado de um cânion do mesmo nome, o pico Monte Negro é o ponto mais alto do estado do Rio Grande do Sul, a 1.403 metros acima do nível do mar. Possui ainda 700 metros de profundidade e 4 km de extensão. Lugar com uma energia ímpar! Este ponto turístico fica a 40 km do centro de São José dos Ausentes e a 25 km do Cachoeirão dos Rodrigues. Em um dia claro, você pode ver todo o caminho até o oceano a partir do cume. Não sabemos se foi o horário que visitamos este cânion, mas pegamos muitas nuvens, o que atrapalhou bastante a visão da bela paisagem do local. Segundo o proprietário da pousada que ficamos em Cambará do Sul, o melhor horário para visitar este desfiladeiro é logo no início da manhã, pois ele se enche de nuvens ao longo do dia, quase sempre após as 10h. Fica a dica! Quem desejar fazer este passeio a cavalo poderá contratá-lo direto nas pousadas da região. Atração com acesso gratuito.
Muito cuidado com as crianças! O local é completamente natural, não havendo cercas ou muretas de proteção, nada impedindo que uma pessoa caia 700 metros paredão abaixo.
Ao passo que você vai contornando o cânion Monte Negro, ele apresenta diferentes facetas e se torna cada vez mais maravilhoso.
C A M B A R Á D O S U L
Cambará do Sul é uma pequena cidade do Rio Grande do Sul com cerca 7 mil habitantes, localizada a 52 km de São José dos Ausentes, 113 km de Gramado e 185 km de Porto Alegre. A cidade é ligada por boas rodovias. Só mesmo o acesso aos parques nacionais que se dá por estradas de terra em estado precário. O município é o lar dos cânions Fortaleza e Itaimbezinho. Ambos têm belezas distintas: o Itaimbezinho é menor, mas impressiona pela densa vegetação que cobre seus paredões, enquanto o Fortaleza prende a atenção por sua profundidade e extensão. Além destes dois fantásticos cânions, também visitamos em Cambará do Sul as Cachoeiras dos Venâncios. Três presentes que a natureza deu a Cambará do Sul… e a todos nós. Cambará do Sul é a única cidade brasileira com dois parques nacionais: Aparados da Serra e Serra Geral. Ambos são administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
CÂNION FORTALEZA – Falaremos agora do cânion que mais gostamos e daquele que é considerado o mais imponente do sul do Brasil, o Fortaleza. Ele está localizado no parque da Serra Geral, distante 23 km do centro de Cambará do Sul. Chegar ao cânion Fortaleza requer um pouco de persistência e paciência, pois a estrada que leva até ele tem os 14 km finais pedregosos (os outros 9 km são asfaltados). Ao chegar, os vistantes devem estacionar o veículo e seguir por uma trilha numa caminhada de 1,5 km rumo ao topo do cânion. Vale o esforço, com toda certeza! Atração com acesso gratuito.
É interessante percorrer toda a borda do cânion para conseguir apreciar toda a vista. Muito cuidado com as crianças! O local é completamente natural, não havendo cercas ou muretas de proteção.
O cânion Fortaleza possui 7,5 km de extensão, 1.157 metros de altitude máxima e 1,5 km de largura. Seus imensos paredões rochosos impressionam todos os que o visitam. Os paredões chegam a medir 900 metros de desnível vertical. Do ponto mais alto deste cânion, podem ser vistos penhascos de mais de 900 metros de altura. A região que faz divisa com Santa Catarina tem ao todo 68 cânions em 250 km de bordas, mas só alguns são abertos à visitação.
Na pousada, havíamos escutado que o dia seria com muitos ventos e que, em alguns lugares, eles alcançariam em torno de 70 km/h (38 nós). No final do passeio ao cânion Fortaleza, o tempo fechou e aconteceu o previsto: uma ventania muito forte. Foi um susto tremendo! Felizmente, as rajadas sopraram para o sentido oposto à borda do cânion, para distante do precipício. Houve um momento que tivemos que nos segurar para que não caíssemos no solo. Objetos que não estavam em nosso poder foram arremessados para longe! Logo em seguida, começou um chuvisqueiro. Quando isto acontecer, abaixe-se e espere o tempo acalmar.
CACHOEIRAS DOS VENÂNCIOS – Estando em Cambará do Sul, outro passeio imperdível é o das Cachoeiras dos Venâncios. Fica a 20 quilômetros do centro da cidade e tem quatro quedas d’água, cada uma com sua beleza. As trilhas são curtas, e, em pouco tempo, o visitante já se encontra em outra paisagem. É cobrada uma taxa para conhecer este ponto turístico.
Na verdade, a fazenda dos Venâncios não está localizada em Cambará, mas, sim, no pequeno município vizinho de Jaquirana.
Caso queira, é possível alugar um espaço para passar o dia e preparar refeições na beira de uma das cachoeiras. É também um excelente lugar para quem gosta de acampar. Existe uma área para atender aos amantes do camping.
CÂNION ITAIMBEZINHO – O Cânion Itaimbezinho fica no Parque Aparados da Serra, a 18 km da cidade. Ele possui 5,8 km de comprimento, 720 metros de profundidade e 600 metros de largura e é classificado como um cânion de relevância internacional. Seu nome é de origem indígena: “Ita” (pedra) e “Ai be” (afiada).
Ao chegar ao Centro de Visitantes do Itaimbezinho, você deverá escolher qual(is) trilha(s) irá fazer para contemplar o cânion. São três as principais: trilha do Cotovelo, trilha do Vértice e trilha do Rio do Boi. Somente a trilha do Rio do Boi exige a presença de um guia local autorizado pelo ICMBio. As trilhas que escolhemos, e que são as mais comuns entre os visitantes, foram: do Cotovelo e do Vértice. Ambas são fáceis, seguras e autoguiadas.
Diferentemente dos cânions Monte Negro e Fortaleza, paga-se para acessar o Itaimbezinho. Como recompensa, ele é bem sinalizado ao longo da extensão das trilhas, possui áreas de descanso e grades de proteção.
Trilha do Cotolevo – O acesso a esta trilha se dá logo após a entrada do parque, virando à direita. São 6 km (ida e volta). Demoramos três horas para fazer o percurso. É o tempo que costumeiramente se gasta, uma vez que se faz muitas paradas para apreciar as paisagens e tirar fotos.
Conforme se avança na trilha, os lindos paredões vão se apresentando. Durante todo o trajeto, é possível ter diferentes visões das encostas e das cachoeiras.
É possível fazer uma trilha caminhando na base do cânion Itaimbezinho, ao lado do estreito Rio do Boi. O ponto de partida desta trilha se dá por Praia Grande, cidade vizinha de Cambará do Sul. É preciso ter tempo e preparo físico para fazer esta trilha. São cerca de 14 km (ida e volta), percorridos em oito horas de caminhada. Há quatro paradas durante o trajeto para se refrescar em cachoeiras, se o tempo não tiver frio, é claro!
Embora sejam vizinhas, Praia Grande fica no estado de Santa Catarina, enquanto Cambará do Sul no Rio Grande do Sul.
Trilha do Vértice – Retornando à entrada do parque, o caminho que parte para a esquerda dá acesso à trilha do Vértice. São apenas 1,5 km (ida e volta) e boa parte do percurso é calçado. No final da caminhada, você estará exatamente onde as paredes do cânion se encontram, por isto o nome de “Vértice”. São seis mirantes. Em cada parada, pudemos contemplar a beleza do lugar e tirar lindas fotos.
Ao retornar da trilha do Vértice, faça um pequeno desvio de 100 metros para conhecer uma casa no Aparados da Serra que foi parada no tempo, com muitos objetos do início do século passado. Chama-se “Café do Vô Marçal & Artesanato da Vó Maria“. Um pequeno desvio à direita, quase chegando na administração do Itaimbezinho, embaixo de uma grande árvore. Atente-se a uma pequena placa de madeira indicando o local.
PASSEIOS DE BALÃO – Não foi possível fazer este passeio, mas deve ser emocionante ver os cânions e outras belezas da região a bordo de um balão!!! Fica para a próxima vez que retornarmos à Serra Catarinense. Mais informações com a Canyons e Balões.
QUANDO IR À SERRA CATARINENSE / MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR A SERRA CATARINENSE
A melhor época para visitar a Serra Catarinense é no inverno. Ou seja, nos meses de junho, julho e agosto. “Melhor época” porque sabemos que a maioria dos visitantes vão para lá em busca de frio. Além dos que almejam o glamour que o inverno proporciona, essa estação é oficialmente a temporada ideal para os que amam fazer trilhas (trekking), pois o céu fica mais limpo e o solo mais seco. Agora, caso não tenha interesse por baixas temperaturas, a primavera é um excelente período, com clima agradável e sempre florida. O Accuweather lhe informará como está agora o tempo nesta região serrana, a previsão para os dias subsequentes e as médias históricas.
HOSPEDAGEM
Prepare-se para frio intenso em junho, julho e agosto, com temperaturas próximas ou abaixo de 0 °C. As noites e madrugadas são congelantes, e para tornar a estadia confortável, as hospedagens dispõem de lareiras, calefação, lençóis térmicos e até pisos aquecidos. Com base nisso, vale a pena pesquisar uma hospedagem com infraestrutura adequada e que tenha boa reputação por parte das pessoas que a visitaram. Lamentamos informar, mas não há muitas opções de hotéis nestas pequenas cidades sulistas, e você terá que escolher dentre o que houver disponível.
Para passar uma semana nesta região, tal como ocorreu conosco, o ideal é fazer um pinga-pinga, hospedando-se em mais de uma cidade. Como estávamos de carro, saímos do interior de São Paulo com destino a Joinville, para uma pernoite e, no dia seguinte, iniciarmos os passeios. Na volta, saindo de Cambará do Sul, nossa pernoite se deu em São José dos Pinhas (PR), município ao lado de Curitiba. Seguem então os hotéis que têm a nossa indicação e que nos serviram para descanso nas viagens de ida e volta.
Abaixo, as cidades, a quantidade de diárias e os locais onde nos hospedamos durante os passeios. O hotel e as pousadas a seguir também têm a nossa indicação. Durante a alta temporada, é aconselhável reservar sua hospedagem com antecedência, pois as melhores acomodações se esgotam com facilidade.
ELETRICIDADE E TOMADAS
O estado de Santa Catarina opera em correntes de 220 volts. Aos que não residem no Brasil, o padrão das tomadas em nosso país é o tipo N.
TRANSPORTE
Conforme mencionamos, utilizamos carro próprio para esta visita à Serra Catarinense. No entanto, para quem está mais distante do que nós ou então que não queira ficar muito tempo na estrada, poderá ir de avião até Florianópolis, alugar um veículo e partir rumo a Urubici. A distância entre estas duas cidades é de 183 km. Você até poderá pegar um transfer entre os municípios, mas terá dificuldade para se dirigir às atrações turísticas, uma vez que todas estão localizadas fora das cidades serranas. Um veículo é fundamental para conseguir explorar toda a região com mais facilidade e flexibilidade. Se você alugar um em Florianópolis e seguir para Urubici, Pomerode ficará fora de mão, e talvez a tenha que tirar esta cidade do seu roteiro.
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1ª) É recomendável ir com um carro mais elevado (SUV), pois muitas das estradas de acesso às atrações ou locomoção entre cidades é de chão batido (terra) e com pedras; 2ª) Se você gosta de motocicletas e tem autorização [e habilidade] para pilotá-las, outra opção é alugar uma e fazer seus deslocamentos em um veículo de duas rodas. Muita gente visita a Serra Catarinense de moto. Tirando o frio, até que deve ser legal.
SAÚDE
Leve seus medicamentos de uso contínuo (se tiver) e, por precaução, aqueles que podem ser úteis durante sua estada na região.
Contratar um Seguro Viagem é algo importante para a tranquilidade e segurança de qualquer viagem. O seguro oferece cobertura para situações inesperadas, como problemas de saúde, acidentes, perda de bagagem, cancelamentos de voos e outros imprevistos. Compare planos e encontre os melhores preços das principais seguradoras no site da Seguros Promo.
SEGURANÇA
No tocante à violência, as cidades que compõem a Serra Catarinense têm uma taxa de criminalidade baixa e em nenhum momento nos sentimos ameaçados ou preocupados com riscos relacionados à violência ou crimes. Você deverá estar atento com a segurança nas estradas, haja vista que terá que percorrer longos trechos para aproveitar melhor os passeios. 1º) Administre bem os horários dos seus passeios, evitando transitar durante a noite, horário que a temperatura é ainda menor, a visibilidade fica prejudicada e a probabilidade de deslizamentos sobre a pista é maior; 2º) Havendo gelo na pista, reduza ao máximo a velocidade e redobre a atenção.
ALIMENTAÇÃO
De modo geral, a Serra Catarinense possui uma gastronomia muito similar à do Rio Grande do Sul, preparando moradores e visitantes para enfrentarem as baixas temperaturas. É farta, calórica e muito saborosa. A culinária local tem sabores imperdíveis, com grande destaque para os pratos feitos à base de Truta, um delicioso peixe dos rios da região. Carnes de boi, de porco e de cordeiro, comida tropeira e o pinhão (semente comestível das araucárias) são alimentos muito consumidos. Devido à influência italiana, há diversas opções de massas nos restaurantes. Quanto à bebida, o vinho é a preferida, sendo mais consumido do que a cerveja.
Muito comum nos três estados do sul do país, o Café Colonial também é um dos pontos fortes da culinária serrana. Uma refeição tradicional na cultura alemã e bastante comum em hotéis e pousadas da região. Servido a qualquer hora do dia, o café colonial tem como principal característica a diversificação de alimentos (salgados e doces) e bebidas dispostos na mesa de forma que os próprios convidados possam se servir. A regra é caprichar na variedade de pratos e a intenção é poder experimentar um pouco de tudo e não se saciar com apenas uma ou duas opções.
Estando em Cambará do Sul, não deixe de conhecer o restaurante Galpão Costaneira. Comida gostosa, bons preços e um atendimento incomparável. A verdadeira comida campeira ao som de músicas gaúchas. Impossível não fazer amizade com a Rose e com toda sua família. No primeiro jantar, optamos pelo buffet e, na segunda noite, pelo rodízio de picanha e acompanhamentos. Ah, não deixe de provar a farofa de pinhão da casa. Uma delícia! Rua Dona Úrsula, 1069 – Centro. Fone (54) 99973-0577.
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