Planejando sua viagem a JERUSALÉM

Durante nosso cruzeiro pelo Mediterrâneo, aguardávamos ansiosamente o desembarque no porto de Haifa, em Israel, para visitar Belém e Jerusalém, as duas cidades mais emblemáticas da Terra Santa. Como cristãos, conhecer esses lugares era uma experiência indispensável para nós.

Em Haifa, vários ônibus aguardavam os turistas do cruzeiro para levá-los à Terra Santa. Foram duas horas de viagem, guiados por um guia israelense que se comunicava com o grupo em espanhol. Pela manhã, visitamos Belém, e, à tarde, seguimos para Jerusalém. As duas cidades se complementam como parte essencial de uma mesma visita.

Casal VisiteiGostei

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Neste post, você encontrará os seguintes tópicos:

   • Sobre Jerusalém
   • Dicas de viagem: O que fazer em Jerusalém
   • Informações básicas para sua viagem
   • Quando ir a Jerusalém / Melhor época para visitar
   • Hospedagem
   • Transporte
   • Saúde
   • Cultura e costumes
   • Segurança
   • Alimentação
   • Souvenirs

SOBRE JERUSALÉM

Fundada 4000 aC, Jerusalém é uma terra sagrada para três das principais religiões do mundo (cristianismo, islamismo e judaísmo) e um farol da modernidade no Oriente Médio. Todos os anos, 800 mil pessoas optam por visitar Jerusalém. Você não precisa ser religioso para apreciar o passado tumultuado e o significado cultural da cidade.

A Cidade Velha de Jerusalém é dividida em quatro setores, cada qual com sua própria atmosfera e características: o bairro judeu, o bairro armênio, o bairro cristão e o bairro muçulmano. A cidade murada ocupa uma área de 1 km² e possui oito portas, sendo que sete estão abertas e uma foi fechada. A Porta de Jaffa (ao lado do Museu da Torre de Davi) é a mais visitada pelos turistas.

É fascinante andar pelas ruas da Cidade Velha e pensar que por ali Jesus tenha sido crucificado e Maomé subido ao céu. Você estará seguindo os passos de eruditos, peregrinos, mercadores, guerreiros, escravos e divindades.

DICAS DE VIAGEM JERUSALÉM
O QUE FAZER EM JERUSALÉM

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MONTE DO TEMPLO – O principal ponto turístico de Jerusalém é o Monte do Templo, também chamado pelos muçulmanos de Nobre Santuário. É um lugar sagrado e muito disputado pelos judeus, muçulmanos e cristãos. Neste ponto encontram-se a Mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha. O Monte do Templo também desempenhou um papel importante na vida de Jesus como o lugar onde Ele desafiou as autoridades do Templo e profetizou a destruição do Templo de Herodes. Como resultado, o lugar tem um significado extremo para estas religiões, sendo considerado a encruzilhada entre o Céu e a Terra.

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MURO DAS LAMENTAÇÕES – O Muro das Lamentações é a principal atração turística de Jerusalém. Homens e mulheres rezam em seções separadas e os visitantes são bem-vindos para se aproximar da parede, orar ou apenas passear. Fica aberto 24 horas por dia, todos os dias.

Independentemente da religião, todos os que visitam o Muro das Lamentações têm que passar por um posto de segurança, que possui detector de metais e um raio x para inspecionar bolsas, mochilas e pacotes. Câmeras e aparelhos eletrônicos não são permitidos aos sábados, o sábado judaico.

Espera-se que os visitantes do Muro das Lamentações usem um kippa (gorro), fornecido gratuitamente na entrada, e que também se vistam modestamente, como se estivessem visitando uma sinagoga.

Caso tenha a intenção de tocar no muro, não há problema. Eles só pedem que, imediatamente antes, você lave suas mãos. Há, próximo ao muro, um local para isto. O ato é tão sério que as torneiras são de fechamento automático, para as pessoas não terem que tocar nelas depois de terem suas mãos lavadas.

Estando lá, vá para a respectiva seção (Masculino/Feminino) e insira um pequeno pedaço de papel com sua oração nas rachaduras entre as pedras da parede. Juntamente com todos os outros desejos, sua oração será enterrada depois em um cemitério especial. As orações nunca são queimadas.

É importante ser respeitoso com o significado religioso do local. Embora seja permitido tirar fotos, conversas barulhentas, risadas ou outras interrupções não são!!!

VIA DOLOROSA – É uma rua na Cidade Velha de Jerusalém, que começa na Portão do Leão e percorre a parte ocidental, terminando na Basílica do Santo Sepulcro. De acordo com a tradição cristã, foi por este caminho que Jesus Cristo carregou a cruz. A rua possui nove das quatorze Estações da Cruz. As cinco últimas estações estão no interior da Igreja do Santo Sepulcro. A Via Dolorosa também é conhecida por Via Crucis ou Via Sacra.

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Embora a Via Dolorosa seja imaginada por muitos como uma ampla avenida, retratada como tal no filme Ben-Hur e em muitos outros, ela continua sendo uma rua relativamente estreita dentro da Cidade Velha. Por conta da grande quantidade de turistas que passam por este caminho sagrado, a Via Dolorosa é hoje tomada pelo comércio árabe, com barracas de comidas e muito barulho. Queríamos total compenetração neste caminho sagrado, mas não foi possível.

Sob a orientação de um guia específico local, percorremos os 600 metros da Via Dolorosa. Para quem desejasse, havia a opção de alugar uma cruz para fazer o percurso.

1ª – Jesus é condenado à morte

2ª – Jesus carrega sua cruz

3ª – Jesus cai pela primeira vez

4ª – Jesus encontra sua mãe

5ª – Jesus é ajudado por Simão de Cirene

 

6ª – Verônica enxuga o rosto de Jesus

 

7ª – Jesus cai pela segunda vez

8ª – Jesus encontra as mulheres de Jerusalém

9ª – Jesus cai pela terceira vez

BASÍLICA DO SANTO SEPULCRO – Localizada no bairro cristão da Cidade Velha, a Basílica do Santo Sepulcro é o local mais sagrado do cristianismo. Em 335, por ordens do imperador Constantino e a pedido de sua mãe Helena, foi construído um complexo para preservar e tornar sagrado o local onde Jesus foi crucificado, morto, sepultado e ressuscitado. Contudo, ao longo dos anos houve várias invasões, profanações e reconstrução desta igreja. O edifício atual foi edificado pelos cruzados, no século XII, e é compartilhado pelas Igrejas Armênia, Copta, Ortodoxa Grega e Católica Romana. Cada um desses grupos guarda zelosamente os espaços que lhes são atribuídos. É uma experiência que vale a pena, mesmo para pessoas não religiosas. Tal como para outros locais sagrados, vista-se modestamente na sua visita à Basílica do Santo Sepulcro.

No século VII, as chaves da igreja foram entregues a uma família muçulmana de confiança, para evitar conflitos entre as religiões cristãs rivais. Até hoje, descendentes desta família são responsáveis por destrancar as portas da basílica ao nascer do sol e trancá-las ao pôr do sol.  

1ª) Diferentemente de outros locais sagrados, não há na basílica pontos de verificação ou detectores de metais;  2ª) A Basílica do Santo Sepulcro é muito escura por dentro, não dando boa qualidade às fotos que lá são tiradas.

10ª – Jesus é despojado de suas vestes

11ª – Jesus é pregado na cruz

Abaixo do altar da crucificação, há um buraco onde a cruz foi fincada.

12ª – Jesus morre na cruz

13ª – Jesus é descido da cruz

14ª – Jesus é sepultado

A Aedicula também contém a Pedra do Anjo, um fragmento da porta (redonda) de pedra usada para fechar a tumba onde Jesus foi sepultado.

Há ainda no complexo da Basílica do Santo Sepulcro o túmulo de José de Arimateia. Segundo os Evangelhos, José de Arimateia providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz, após solicitação feita a Pôncio Pilatos. Era o dono do sepulcro onde Jesus Cristo foi colocado. Havendo o corpo de Jesus desaparecido (ressuscitado), José foi preso acusado de seguir a doutrina d’Ele. Atribui-se também a José de Arimateia o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido como Santo Sudário.

CÚPULA DA ROCHA – Este santuário islâmico é a terceira mesquita mais importante (depois de Meca e Medina). Construída em 691 dC, a Cúpula da Rocha (ou Domo da Rocha) está localizada no Templo do Monte. Pela sua imponência, ela é o marco mais conhecido de Jerusalém. Crê-se que ali seja o local de onde o Profeta Maomé subiu ao céu. Diferentemente de outros locais sagrados que abrem suas portas a todos, somente muçulmanos podem entrar na Cúpula da Rocha.

MONTE DAS OLIVEIRAS – Antigamente, o Monte das Oliveiras era considerado o centro de Jerusalém. Agora, é um local sagrado de peregrinação para judeus e cristãos. Você também pode ver a bela Igreja de Santa Maria Madalena, que é facilmente reconhecida por suas cúpulas douradas de estilo ortodoxo.

Ao longo da história, os judeus passaram a pedir para serem enterrados no Monte das Oliveiras, porque acreditam que é neste lugar que a ressurreição começará quando o Messias vier. Estima-se que existam 150 mil túmulos no Monte das Oliveiras.

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INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA SUA VIAGEM

Visto – Brasileiros não precisam de visto para estadas a turismo de até três meses em Israel. Apenas necessitam apresentar passaporte com, no mínimo, três meses de validade. Aqueles que pretendem estudar, trabalhar ou estender a permanência precisam de visto. O visto de Israel não é um carimbo, mas, sim, um documento impresso no momento que se ingressa no país. Isso evita problemas para quem pretende visitar países que não mantêm relações diplomáticas com Israel. Mais informações, consulte os sites Mundo dos Vistos e Do you need VISA.   Indo a turismo, leve seus comprovantes de hospedagem, da passagem da volta, do seguro viagem (se tiver) e quaisquer outros que possam lhe ajudar no momento de passar no controle de imigração.

População – Em torno de 900 mil habitantes.

Idioma – A língua principal e oficial em Israel é o hebraico, falado em todas as partes do país. Boa parte da população também fala o árabe. Por ser uma cidade turística, além do hebraico e do árabe, as placas de sinalização, os cardápios nos restaurantes, os panfletos informativos e outros são também escritos em inglês.

Moeda – Em Israel, a moeda local é o Shekel. Consulte a taxa atualizada. Os centavos são chamados de agorás. O dólar e o euro são comumente aceitos nos estabelecimentos comerciais.

Para uma viagem mais segura e prática, é recomendável optar por alternativas como Cartões de Viagem. O cartão Wise, por exemplo, permite carregar dinheiro em diferentes moedas de forma digital, facilitando na hora de pagar e sacar em suas viagens internacionais. Evite transportar grandes quantias em dinheiro e reduza os riscos de transtornos ao viajar para outro país! Saiba mais sobre o Cartão de Viagem Wise.

Vacinas – Nenhuma vacina é exigida para entrada no país.

Eletricidade e Tomadas – Todo o país opera em correntes de 220 volts. Quanto às tomadas, Israel opera com o tipo H.

QUANDO IR A JERUSALÉM / MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR JERUSALÉM

A melhor época do ano para ir a Jerusalém é, sem sombra de dúvida, na semana santa. Em se tratando de clima, é durante os meses da primavera, que são abril, maio e junho. O Accuweather  lhe informará como está agora o tempo em Jerusalém, a previsão para os dias subsequentes e as médias históricas.

HOSPEDAGEM

Segundo vimos pela Internet, Jerusalém possui opções de hospedagem para atender a todos os bolsos, variando de pequenas pensões familiares e albergues para mochileiros a hotéis de luxo cinco estrelas. Não podemos recomendar nenhum hotel desta cidade porque dormimos no navio do nosso cruzeiro.

TRANSPORTE

Mesmo não tendo utilizado as opções de transporte de Jerusalém, como ônibus, táxi e metrô, soubemos que eles funcionam bem e são ótimos!

SAÚDE

Não se esqueça de levar seus remédios de uso contínuo e, por precaução, os que podem ser necessários durante sua estada nesta cidade.

Contratar um Seguro Viagem é algo importante para a tranquilidade e segurança de qualquer viagem. O seguro oferece cobertura para situações inesperadas, como problemas de saúde, acidentes, perda de bagagem, cancelamentos de voos e outros imprevistos. Além das precauções, todo visitante deve ter contratado um seguro de viagem para ingressar em 26 países da Europa, nos Emirados Árabes, Catar, Austrália, Rússia, Cuba, entre outros. Compare planos e encontre os melhores preços das principais seguradoras no site da Seguros Promo.

CULTURA E COSTUMES

Sábado – Sábado é um dia de descanso para os judeus e grande parte dos israelenses. Com isso, a maioria das coisas está fechada neste dia, especialmente em Jerusalém. Isso inclui museus, lojas, restaurantes e muitos outros.

Religião – Jerusalém é um nome que ressoa nos corações dos cristãos, judeus e muçulmanos e ecoa através de séculos de história compartilhada e disputada. Sendo Jerusalém uma região de conflitos, evite opinar sobre religião e outros assuntos delicados que possam provocar discórdias.

Judeus e muçulmanos não aceitam Jesus como sendo o messias enviado por Deus, eles O têm somente como um profeta. Para os judeus, o messias ainda está por vir e, quando chegar, surgirá pela Porta Oriental da Cidade Velha de Jerusalém (Ez 43:1-5). A fim de impossibilitar a entrada do messias, os árabes (muçulmanos) a mantêm selada (lacrada) há vários séculos. Por outro lado, os cristãos acreditam que foi por esta porta que Jesus entrou em Jerusalém com os seus discípulos (Mt 21; Mc 11; Jo 12).

Roupas – Outro hábito é o das mulheres se vestirem com modéstia. As ocidentais devem procurar se adaptar à cultura delas, evitando decotes, saias e shorts muito curtos e tops. Como o povo de Jerusalém está acostumado com o turismo, calça jeans, saias e shorts não extravagantes, camisetas e blusas que cobrem os ombros não os incomoda e é uma boa pedida para as mulheres.

SEGURANÇA

Muita gente fica preocupada quando pensa em viajar a turismo para qualquer cidade do Oriente Médio. Realmente, os países de lá sempre estão envolvidos em algum conflito. Antes de ir, verifique se a região não está sob tensão.   Cuidado com os discretos batedores de carteira quando estiver caminhando pela Via Dolorosa! Um turista do nosso grupo teve seu celular subtraído do bolso. O guia já havia nos avisado sobre estes larápios.

É comum ver em Israel muitos jovens armados com fuzis pelas ruas. Os jovens israelenses que prestam serviço militar são responsáveis pelo próprio armamento. Por isso você verá armas em restaurantes, lanchonetes, shoppings, praia e em todo lugar. Isso não quer dizer que a área esteja sob qualquer tipo de risco.

Recomendamos deixar o passaporte original guardado no hotel e andar somente com a cópia das páginas de identificação.

ALIMENTAÇÃO

A Maqluba (risoto com frango), o Shawarma (sandes de pão árabe com borrego e legumes), o Falafel (bolas de grão de bico) e o Hummus (pasta de grão de bico) são algumas das iguarias da gastronomia árabe e, por isso, servidas também em Jerusalém. Todos os ônibus com os turistas do nosso cruzeiro foram para o mesmo restaurante. Infelizmente, não lembramos o nome do estabelecimento.

 

SOUVENIRS

A loja que o guia nos levou era um pouco cara, mas, segundo ele, a maior e melhor da região. Infelizmente, não lembramos o nome dela para lhe dar como dica. Fora esta opção, há na Via Dolorosa muitas, mas muitas barracas e lojinhas vendendo souvenirs. Se você também é um colecionador e adora ter pequenas recordações das suas viagens, esteja certo de que não sairá de Jerusalém sem elas.

 

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